OS DOIS MESES DO GOVERNO AMADEU

Após dois meses de governo Amadeu, é possível afirmar, que praticamente nada mudou, é obvio que em sessenta dias, é impossível fazer milagres, por outro lado, é tempo suficiente para apresentar um esboço do seu projeto de governo. Mas seguindo aquele velho ditado, que no mundo na se cria, tudo se copia, o novo governo, é uma cópia fiel do governo do PT, que alias, foi apoiado pelo atual prefeito ao longo de 7 anos; seguindo a risca tal e qual o velho governo, empreguismo exagerado, compra de apoio na câmara, cargos em troca de apoio, e por ai vai. Não tenho dúvidas, que precisamos dar um tempo para os novos projetos, afinal de contas, o prefeito nunca administrou nada, não tem experiência, por isso, trouxe seu irmão para comandar a prefeitura, afinal de contas administrou o município vizinho de Monte Alegre dos Campos por 12 anos, claro que comandar um bairro em Vacaria, demanda mais conhecimento, e exige mais tempo; e ao que tudo indica, o seu irmão, apenas distribui e faz triagens dos pedidos de cargos do PMDB e de outros apadrinhados, mamãe me acuda. Ao contrário do outro governo, que tinha uma postura mais populista, que procurava ir ao encontro dos desejos do povo, o governo de Amadeu Boeira, parece que esqueceu o discurso de ser um homem do povo, humilde lá no bairro, pois em 60 dias como prefeito, já tomou medidas contra o desejo do povo, ou seja, sancionou o aumento abusivo das passagens, acabou com a distribuição de remédio nos postos do bairro, apesar de prometer entregar remédios nas casas através de uma tele entrega, tirou os guardas que abriam os postos para o povo na madrugada, isso tudo em dois meses de governo. Ao que tudo indica, teremos uma espécie de continuidade do velho governo. Mas nem tudo esta perdido, temos a nossa candidatura para receber um presídio Federal. Usina de asfalto, auditoria, corte de no mínimo 30% das despesas e dos CC ficou apenas no discurso. Como dizia um personagem do programa humorístico Viva o Gordo (e eu acreditei). Mas como mudar se ele trouxe junto vereadores do governo do PT, uns hoje são secretários, manteve mais de uma dezena de CC do governo do passado, isso tudo somado a sua falta de experiência, isso tudo aliado ao jeito PMDB de encher os governos de cargos, fica muito complicado para o novo prefeito mostrar seu trabalho. Claro que ninguém esta exigindo que ele seja o um João Dória, mas muito menos um poste.

Com relação aos vereadores, parece que os papeis se inverteram, ao contrario da legislatura passada, a oposição tem maioria, e a atual oposição é atuante na fiscalização do prefeito, e cumpre na integra o seu papel, fiscaliza, cobra providências, e elabora projetos. A bancada da situação, que é formada por sete vereadores segue as orientações do prefeito, mas apenas o vereador Andrezinho e o vereador Donde, esboçam algum tipo de reação aos oposicionistas do seu chefe. A semelhança é tão grande, que o partido do prefeito, elegeu a versão feminina do vereador do PDT que apoia o governo, entram mudos e saem calados, apenas sim, não, contra ou a favor, nada mais.

UM ATO INUSITADO E NULO

O presidente do partido progressista (PP) reuniu alguns filiados, para deliberar assuntos de extrema importância, e de forma intempestiva, resolveu promover mudanças na executiva do partido, de uma forma totalmente ilegal. Caso o presidente, e essa meia dúzia que resolveram promover esse atentado ao estatuto do partido não saibam, só existe uma maneira de mudar diretória e/ou a executiva; que é através da convenção partidária, convocada, dentro da legislação eleitoral. Caso contrário, qualquer ato é nulo e sem validade alguma, outra forma de mudança, seria um ato extremo do presidente estadual intervindo no diretório municipal.

Assim sendo, a mudança no secretário do partido, não existe, não tem validade legal, qualquer ato não tem validade, por isso existem os suplentes, tanto na executiva, quanto no diretório, e qualquer mudança deve seguir a ordem de preferência entre os suplentes, não existe outra possibilidade.

Na verdade, o mandato da atual executiva, do diretório, e do atual presidente, esta na sua reta final, e sem condições alguma de continuar a comandar o partido, cabe ao presidente, dentro da lei e do estatuto do partido, convocar a convenção, para que os filiados do partido, democraticamente, elejam o novo diretório, e dentro do prazo legal, o diretório escolhe a nova executiva e novo presidente.