quarta-feira, 18 de dezembro de 2019







PARTIDOS DE ALUGUÉL

O Tribunal superior eleitoral, vai julgar a possibilidade de candidaturas avulsas, sem partido, ou seja, em caso de aprovação qualquer cidadão poderá concorrer sozinho, sem lenço, sem documento.

Pode parecer estranho, sem graça, ou sem nexo, mas caso isso venha acontecer, estaremos dando oportunidade para aqueles políticos sem compromisso com suas siglas, com seus partidos, de se lançarem em candidaturas avulsas, solo, com certeza, 99% vão quebrar a cara, morrer na praia. Mas se isso for permitido, também teremos que impor exigências aos que desejam concorrer filiados a um partido, pois hoje os políticos aproveitadores, apenas usam o partido, os votos do partido para se eleger, e depois vendem o seu apoio ao executivo, e viram as costas ao partido que deu sustentação a eles, ao partido que proporcionou a sua eleição.

Essa situação é o que vivenciamos hoje no legislativo de Vacaria, vereadores descompromissados com seu partido, alheio as deliberações do seu diretória, agindo com bem entendem, agindo apenas para satisfazer o seu interesse, tudo em troca de cargos e vantagens.

Essa é a situação do MDB, do Progressista e do PT, os dois vereadores do MDB, que é oposição, são base do governo, votam com o governo, chegaram a concorrer para presidência do legislativo, ocupando a presidência e a vice, em comum eles têm cargos e vantagem, participam de todos os atos do governo, fazem fotos, vídeos e discursos, mesmo sabendo que seu partido saiu da base e terá candidatura e/ou vai estar numa coligação contra o atual prefeito.

O mesmo caso acontece com o vereador do progressista, que mesmo após o diretório aprovar por unanimidade a não participação no governo, inclusive ele votou favorável, continua no governo, emprega no governo, membros da sua família inclusive, e ainda postula a vaga de vice na chapa do atual prefeito, mesmo sendo o vereador do partido com a menos votação da história, uma votação ridícula, e que em caso de se candidatar à reeleição certamente não se reelegerá, mas numa postura que visa apenas o seu interesse, vive grudado no prefeito, buscando vantagens e favores, mas quer vender uma imagem de liberal, de representante da inciativa privada e do estado mínimo; quem  ele pensa que engana? Mas nem um dos três tem coragem ou dignidade de sair do partido e ingressar num dos partidos da base.

O vereador do PT, que sempre foi fiel escudeiro do prefeito, ao menos já anunciou que troca de partido na janela; teve coragem de tomar posição, e na política quando o político tem posição definida, ele passa a ter o respeito, mas quando age na sombra para satisfazer o seu interesse, ninguém o respeita.

Na história desses três partidos, essas siglas já foram ocupadas por grandes nomes; infelizmente hoje é apenas um jogo de interesses e vantagens.

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