O vereador Alessandro Dalla Santa atual presidente do
legislativo, já definiu que vai deixar a base governista. Segundo informou em
entrevista, vai solicitar na próxima reunião do partido que os ocupantes de
cargos CC deixem o governo. A posição do vereador vem de encontro a uma
exigência do líder Beto Albuquerque, que não admite que filiados do seu partido
ocupem cargos em governos do PT.
Com relação aos companheiros que ocupam cargos no atual
governo, acho pouco provável que saiam do governo, pois ao deixarem do governo,
perderão a teta que paga bem, em dia e exige pouco; e mais, ninguém dos atuais
ocupantes consegue na iniciativa privada emprego ganhando um salário nos mesmos
patamares. Além disso, sem os cargos no executivo o partido tem apenas duas
assessorias já preenchidas no legislativo; e possibilidade de cargos no governo
do estado. O SINE é uma delas.
Com relação à postura do vereador, apesar da tardia, cabem
elogios, alias, venho cobrando essa postura já faz bastante tempo. A saída do
presidente do legislativo representa vai representar dois votos na casa, pois
leva junto o outro vereador da sigla que é o atual vice-presidente da casa.
A postura do vereador além de muito correta, é muito
coerente, pois vai deixar o governo dois anos antes da eleição, ao contrário de
outros vereadores e/ou partidos que querem ocupar a teta até Dezembro de 2015,
se agarrando ao máximo as vantagens oferecidas pelo executivo. Resta saber qual
será a postura do partido com relação ao filiado que ocupa um cargo de CC que não
siga a orientação partidária. A mesma postura deveria ser adotada pelo PSDB do
vereador Amadeu. Pois a mesma postura deveria ser adotada por todos que se
dizem oposição com relação aos cargos ou pelos partidos em relação aos
vereadores .
PPCI- PLANO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
A prevenção contra incêndio sempre foi uma exigência das
autoridades para liberar o funcionamento do comercio em geral. Após a tragédia
de Santa Maria, essa exigência passou a ser mais rígida. O tal pano de
prevenção contra incêndio virou quase que uma neurose, a falta de uma lei
específica e clara engessou a concessão de novos licenciamentos. A falta de
técnicos capacitados dentro do órgão que concede as licenças também passou a
ser um grande problema, e o medo em incorrer em erro virou um pânico dentro do
órgão, tanto que a regra mudou por várias vezes. Passado mais de um ano da
tragédia, é inadmissível tanta demora em se conseguir o tal plano, tanto que
algumas empresas buscam no judiciário essa liberação, certamente a falta de
pessoal é um dos motivos para essa demora. Mas acontece que além da demora,
algumas discrepâncias começam a aparecer, e precisam ser bem explicadas. Antes
da tragédia de Santa Maria, algumas casas noturnas e/ou de eventos tinham
liberação para 1.000 pessoas em pé, após a tragédia a ocupação foi reduzida em
mais 20% da capacidade, mas acontece que agora a cada nova renovação da licença
o espaço vem reduzindo, atualmente liberado para em torno de 350 pessoas,
inviabilizando o negócio, apesar de o espaço continuar igual no mesmo tamanho e
com as adequações exigidas pela lei. Em contra partida outros lugares com menor
espaço colocam acima de 200 pessoas nas noites de espetáculos. Como não tive
acesso ao PPCI dessas casas, deixo a pergunta no ar: Quem não esta cumprindo a
lei?
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