sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

 A NOVELA PP NO GOVERNO




Conforme foi noticiado pela imprensa local, o prefeito Amadeu Boeira disse que não quer o partido no governo, segundo ele, essa posição foi consenso na base. Após esse comunicado, foi a vez do presidente do PP comparecer nas rádios locais para dizer que o partido  progressista  é oposição e que essa decisão seria oficializado ao vereador do  partido, e que o vereador deveria ser essa orientação. Tudo muito lindo e maravilhoso, mas tudo meia verdade, nem o prefeito esta falando a realidade dos fatos, muito menos o presidente do PP, apenas jogam para torcida. O prefeito quer o PP no governo sim, e por vários motivos, vou elencar apenas dois, os principais: 1- manter o voto do vereador e/ou apoio do  vereador de forma oficial, sem gerar riscos de infidelidade para o Edil. 2- Atender a vontade de seu maior guru que é o representante da família Covati e atual secretário da saúde, que acertou o apoio ao vereador ainda na campanha em troca de apoio ao clã dos Covati na Vacaria.

Considerando que o secretário da saúde é o braço direito do prefeito e o secretário mais poderoso da administração, um pedido dele é uma ordem; mas o apoio do vereador extraoficialmente, não gera bons frutos, e deixa a cabeça do vereador na guilhotina.


Por outro lado, a posição do presidente externada nas rádios locais, é opinião dele, não houve uma consulta ao partido, ao diretório, aos filiados,  assim sendo, não representa o partido, não é oficial. Mas caso o diretório seja instado a opinar, tenho convicção que a posição será contra ao apoio do partido ao atual, e essa sentimento de ser oposição  é uma resposta a postura do vereador de ignorar o partido, pois agiu sem consultar seu diretório, e de forma intempestiva,, se aliou ao prefeito, indicou cargos no executivo, empregou a a ex esposa do secretário da saúde no seu gabinete, tornando realidade os boatos de campanha que diziam que ele fazia uma espécie de jogo duplo e contou com o apoio do atual secretário da saúde ao longo de sua campanha; ou seja, vendeu a alma ao diabo.


Com relação ao prefeito, entendo que sua postura esta correta, alias, esse jeito de agir marcou a sua carreira como vereador, sempre negociou de forma independente, jamais se importou com seu partido, e quando não deu certo, trocou de partido, pois na sua trajetória de 20 anos como vereador passou por três partidos; mas volto a frisar, a postura do prefeito esta correta, não pode aceitar um meio apoio, tem de ser oficial, pois só assim poderá contar com o apoio da maior bancada federal que é do partido progressista, pois os deputados sempre querem estar ao lado do partido no município. Mas volto a dizer o prefeito quer o PP no governo, tanto que deu uma missão para o vereador, ou seja, conseguir eleger um novo diretório, um novo presidente, uma executiva que subscreva esse apoio ao governo, que aceitar dar uma procuração em branco para o vereador usar o partido em seu benefício de do prefeito, tanto que, eu e meu grupo que apoiamos o atual prefeito, e que não estamos no governo, fomos procurados para ajudar a viabilizar esse projeto. Como cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça, o assunto não prosperou, por isso resolvi lançar minha candidatura.

A postura adota pelo vereador, pelo prefeito e pelos gurus do PMDB, é um desrespeito com o partido progressista(PP), entendo que as decisões de um partido cabe ao seu diretório decidir, um partido não pode ser refém de um vereador que não tem história no partido, que nunca fez nada pela sigla, que se elegeu com uma votação inexpressiva, passe a ditar as regras dentro do partido, para atender os seus interesses, os interesses do prefeito, dos secretário da saúde e do clã dos Covati.

A sorte esta lançada, mas o sentimento da maioria é que quem decide os rumos do partido é seu diretório, sua executiva e os seus filiados,é contrária ao apoio ao governo, nem o presidente pode agir sem consultar o diretório,

Considerando que em breve teremos eleições para escolher o novo diretório, e por consequente nova executiva e presidente, caberá aos novos comandantes uma posição definitiva sobre o caso.





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