MANOS EM BRASÍLIA
A ORDEM DO SECRETÁRIO
CRISE NA GUARDA
A guarda municipal tem sido alvo de crises e
desentendimentos, desde o inicio do governo dos irmãos boeiras. Tanto que, já
tivemos CPI, Sindicância, registros na policia, no MP, e processos judiciais, a
guarda municipal, vive uma crise sem precedentes desde a sua criação; volto a
frisar, que isso tudo que aconteceu, poderia ter sido evitado; mas falto
habilidade ao prefeito.
O fato novo, que gerou mais uma crise na guarda, diz
respeito, a liberação de dois guardas, para representar a nossa corporação na assembleia
legislativa, num ato solene que homenageia todas as guardas municipais do
estado. Acontece que, os dois guardas que vão representar a nossa corporação,
solicitaram ao comando, duas autorização. A primeira era para ir representar
Vacaria fardados, e a segunda solicitação, era para uma troca de serviço entre
colegas, coisa corriqueira, pois os dois representantes locais precisariam
pegar o ônibus a meia noite para Porto Alegre. A solicitação foi concedida em
partes, pois não foi permitido o uso da farda. Mas como tudo que esta ruim,
sempre pode piorar a troca de serviço também foi cancelada, inviabilizando a
viagem.
A confusão movimentou os poderes legislativo e executivo,
discursos na tribuna, e o envolvimento do presidente da casa, que pela TV
câmara, assumiu publicamente que resolveria o caso. Ledo engado, perdeu seu
tempo, nada conseguiu, apesar do ótimo relacionamento com os manos boeiras,
mesmo estando afinado com o governo nada conseguiu.
A situação só foi resolvida, após entrar em campo, o
vereador de maior prestigio junto ao governo, e da base na câmara, Ado Silva,
que procurou o secretário geral de governo, que numa atitude elogiável, e de
grande desprendimento, recebeu dois vereadores tarde da noite em sua
residência, e despachou mesmo fora de expediente. O secretário geral, que tem
poderes autorizar, disse sim a troca de serviço, e disse sim ao uso da farda.
Resolvido o problema, e seguindo as normas, os guardas foram até a sede da
corporação para comunicar o plantonista sobre o fato, que ligou para o comando,
e recebeu do comando a afirmação que não aceitava ordens do secretario geral,
apenas o prefeito tem esse poder, e que não recebia a tal autorização do mano
do prefeito. O fato gerou mais um registro policial. Certamente teremos desdobramentos,
dois tigres não moram num mesmo capão.
Quero apenas ressaltar que, o secretário geral, é sempre o
braço direito do prefeito, aquele que da as ordens, queiram os outros ou não,
no caso local, o prefeito trouxe seu mano, para se sentir seguro, pagou o ônus
de nomear o irmão, para poder contar com sua experiência, quem quiser bater de
frente, vai se dar mal, o PMDB tentou e baixou a bola.
BATE BOCA
A exitosa viagem dos irmãos boeiras ao planalto gerou uma
discussão entre o secretário geral e Leonardo Zamboni, membro do governo de
Muitos Capões, o motivo da discussão, segundo as postagens, foi devido ao
volume de recursos conseguido pelo secretário geral, e aos programas inéditos
que Vacaria teve acesso. A discussão foi acalorada, teve inclusive revelações
de atos anteriores ao governo dos manos. Vamos aguardar os próximos capítulos
da novela.
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