A BASE GOVERNISTA NO LEGISLATIVO
O sonho de consumo de todo o governante, é ter a maioria no
legislativo, e é ai que mora o perigo; maioria significa ter carta branca para
usar e abusar. Entendo que quando o executivo não consegue eleger sua maioria
através do voto popular, e busca desesperadamente obter a maioria na base do
toma lá da cá, ou seja, comprando parte do legislativo, perde a legitimidade, e
começa a praticar atos de corrupção com o dinheiro do povo. O legislativo é a
verdadeira casa do povo, e que supostamente é formada, pelos representantes do
povo, ou deveria ser; por isso, não vejo razões para o executivo comprar votos
para aprovar projetos que visem o bem do povo; se existe a necessidade de
comprar a oposição, certamente à preocupação não é o povo.
Com relação a ter maioria no executivo, quero voltar no
tempo, e lembrar dois prefeitos que governaram sem ter a maioria, Marcos
Palombini, que era do (PMDB), partido que vai ocupar a maioria dos cargos no
futuro governo, e Angelo Pegoraro (PP), ambos governaram sem maioria, não
compraram vereadores da oposição, e sem duvidas foram os melhores prefeitos da
história de Vacaria; por isso, reafirmo quem quer governar para o povo, com
transparência não precisa comprar vereadores.
Mas segundo fontes, o futuro governo, corre desesperadamente
tentando aliciar vereadores da oposição. Cabe ressaltar que a coligação que
venceu a eleição, elegeu apenas quatro vereadores, assim sendo, aquele que
adotar uma posição de independência, como desculpa para votar com o futuro
governo, na verdade, esta arrumando uma desculpa esfarrapada para votar contra
o povo, mas essa prática será denunciada por mim.
AMEAÇAS ANTES DE ASSUMIR
O futuro prefeito ainda nem assumiu, e o seu irmão, Ministro
sem pasta, já corre para apagar incêndios, acontece que alguns dos indicados
para secretários, e/ou adjuntos com status de secretário, já começam a colocar
os pés pelas mãos; aquela velha história, quer conhecer o ser humano, de poder.
A atitude de alguns dos indicados já provoca revolta entre os funcionários
concursados. Segundo foi informado, um dos indicados chegou cumulo de afirmar,
que o futuro prefeito, vai criar uma nova lei orgânica municipal, e que através
dessa lei vai demitir funcionários concursados, bom essa atitude já diz tudo, é
possível ter ruma ideia do preparo desses indicados. Outro fato a ser
destacado, é que numa administração, só pode agir, aquele que ocupar um cargo
por meio de uma nomeação, que só ocorre após a posse do novo governo; e
parentes, que estão impedidos de assumir por força de uma lei municipal, não
podem e não devem ter trânsito na administração, e muito menos dar ordem, mesmo
que seja para desautorizar atos de futuros ocupantes de cargos de chefia.
Afinal de contas, o executivo não é uma extensão familiar, pessoas alheias não
podem sequer circular no ambiente de trabalho, ninguém deve receber ordens de
pessoas alheias, sem vinculo, sem poder para tal ato, parentes do chefe do
executivo não podem e não devem interferir na administração.
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