O caso envolvendo um deputado estadual do gaúcho, divulgado
pelo programa fantástico, não me causou surpresa; certamente não é o primeiro,
não será o último. Mas o pior certamente não é único.
A história apenas se repete, ou melhor, continua a
acontecer, esse filme eu já cansei de ver, inclusive aqui na nossa lendária
Vacaria. Com relação a esses fatos, aquele ocorrido aqui, não deu em nada,
espero que na assembleia legislativa o desfecho seja outro. Essas histórias
envolvendo políticos parece que esta no DNA do brasileiro, por isso, esses políticos
falcatruas, acostumados com a impunidade, usam e abusam do dinheiro público, ou
seja, do dinheiro do povo. No caso de deputados, senadores, vereadores, a lei
criada por eles próprios possibilita de uma forma legal a existência dos
cabides de empregos e de outros benefícios; mas legislar em causa própria não
um benefício apenas dos políticos, pois a judiciário, promotoria de justiça,
procuradores e etc., também usam desse expediente. Por isso, a farra com nosso
dinheiro é generalizada e sem critérios; apenas vez que outra um deles
acostumado a essa prática deixa a cola na estrada. No caso dos deputados, as
chamadas verbas de gabinetes ultrapassam os limites do bom senso, mas quem
disse que político tem bom senso. Mas como classificar o tal auxilio a moradia
disponibilizado aos juízes e promotores? E o auxilio refeição, que supera um
salário mínimo com o qual o cidadão deve passar o mês e sustentar sua família?
Convenhamos, é muita cara de pau. No Brasil é assim, meia dúzia leva vantagem,
e o resto que trabalhe para sustentar essa turma. Sobra verbas para esses privilegiados, mas falta para saúde, para educação, para segurança e para estradas. Mas para essa meia duzia tá bom, pois eles tem plano de saúde, viajam de avião e tem ajuda para custear as despesas da família com as melhores escolas e?ou universidades privadas.
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