Secretário-geral da Fifa não pretende deixar de ser interlocutor da Copa, como pediu Aldo Rabelo
GENEBRA - O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, debocha da reação no Brasil, não cede, aprofunda as críticas e chama o governo de "infantil". Neste sábado, em Londres, o homem-chave da Fifa na organização da Copa do Mundo de 2014 reagiu com ironia à decisão do governo de não mais considerá-lo como interlocutor.
Questionado sobre as declaração de Aldo Rebelo, ministro do Esporte, Valcke não hesitou. "Por que é que ele não lida com os problemas?", atacou. "Se o resultado de minhas declarações é que não querem mais falar comigo, se não sou a pessoa com quem querem trabalhar, então, como dizemos em francês, é um pouco infantil".
Valcke não deu nenhum sinal de que vai atender ao pedido de Aldo Rebelo de vê-lo afastado. "Vou viajar ao Brasil no dia 12 de março", disse.
Ele ainda debochou da reação no Brasil diante de seus comentários de que tudo estava atrasado. "Uau, esse é o problema porque nada ocorreu nos últimos cinco anos e o resultado de eu ter feito um comentário dizendo que as coisas não estão indo bem?", questionou. "Eu disse exatamente o que está ocorrendo no Brasil", declarou.
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