sexta-feira, 8 de dezembro de 2017














POSTURA DO GOVERNO


Todo o detentor de cargo público deve satisfação ao povo, afinal de contas, sua função é prestar serviço ao povo; seja ele um servidor concursado, ou em cargo político. Pois nem um dos dois, é obrigado a permanecer no seu cargo, caso não esteja satisfeito.

No caso do executivo local, já esta na hora do prefeito e de seu irmão, pararem de reclamar das críticas merecidas que recebem, pois eles ocupam um cargo de confiança, o prefeito foi colocado no seu cargo por pouco mais de 27% dos eleitores, e o outro é cargo de confiança do prefeito, seu irmão, os dois empregados do povo, e muito bem pagos considerando a capacidade administrativa de ambos. No caso do prefeito, chega de jogar a culpa no ex-prefeito, quem assume um governo, assume o ônus e o bônus, esta na hora dos irmãos, aceitar as críticas quem vem do povo, e as criticas dos vereadores da oposição e eventualmente votos contrário, e/ou a não aprovação de projetos do executivo, como foi o caso do projeto do novo código tributário, que foi rejeitado democraticamente por 8 votos a sete, alias o prefeito já teve resultados favoráveis pelo mesmo escore. O prefeito, não pode medir a atuação dos vereadores da oposição, com a mesma régua que pautou sua vida política na câmara ao longo dos 20 anos de mandatos, pois durante seus cinco mandatos, apenas na gestão do PP ele não empregou CC no governo, por isso, foi um crítico feros do governo e sem critério, mas muito suave com os governos nos quais encheu de CC. O seu irmão precisa aprender a conviver com críticas e fiscalização.



O prefeito precisa prestar mais atenção naqueles que lhe cercam, sempre digo e repito, o prefeito é um homem de bem, bem intencionado e correto, mas muito mal assessorado, vou justificar, veja o episódio da exoneração e/ou destituição dos cargos de ouvidor e corregedor da guarda, agiu de forma intempestiva, foi incoerente, foi induzido ao erro, certamente por aqueles que não sabem orienta-lo, mas vivem a lhe bajular. Alias, segundo afirmações do prefeito ao longo da sua campanha, um emissário tentou convencer ele por no mínimo três vezes a desistir da sua candidatura, e aceitar ser vice, mediante uma compensação financeira, pois ainda segundo esse emissário, ele não tinha chance de vencer. Mas o emissário hoje da às cartas. O fato envolvendo a guarda, é a prova cabal que o prefeito é muito mal assessorado, tanto que exonerou o ouvidor e o corregedor da guarda, ignorando a lei.

Agora por determinação do TJ-RS vai ter de reconduzir o ouvidor e o corregedor aos seus cargos, e mais, vai ter de pagar os salários relativos ao tempo de afastamento. Considerando que qualquer recurso não tem efeito suspensivo, vai ter de reconduzir ambos aos seus cargos; mas e agora, os que vão sair não poderão usar do mesmo expediente? Pau que da em Chico da no Francisco.


Com relação ao esse caso, quero dizer que acho essa lei um absurdo, pois todos nos sabemos, que o cargo de confiança é de livre escolha do prefeito, e cabe a ele colocar e tirar quando achar necessário, mas como nesse país a maioria das leis são no mínimo questionáveis, tem que agir dentro da lei.


Com relação aos votos dos vereadores na câmara, o governo precisa respeitar a posição de cada vereador, eles estão lá para defender o povo, que foi quem colocou eles lá, definir quem não é favorável ao governo com termos chulo, não é o melhor caminho, vivemos numa democracia, e aqui em Vacaria, as coisas são um pouco diferente, aqui o coronelismo já deixou de existir a décadas, mas isso faz parte da história, e só conhece história quem tem no mínimo o segundo grau.


Com relação às críticas nas redes sociais, é preciso entender que essa ferramenta é a arma do povo, como não querer ser criticado, após o seu irmão afirmar que o município esta quebrado, que tem de cortar gastos, economizar, ele contrata mais CC, coloca mais partidos na teta, anunciam um show de quinta categoria, que no mercado custa muito menos, compram uma caminhonete para as viagens do prefeito? Impossível aceitar esses absurdos de braço cruzado, como aceitar a nomeação de parente de secretário para o setor de fiscalização, sendo que a pessoa fica o dia todo sem fazer nada?

Como aceitar contradições tipo temos que licitar horas de máquinas, pois é mais barato, e ao mesmo tempo anunciar que vai comprar uma usina de asfalto? O dinheiro público deve ser tratado com zelo, como não criticar um prefeito que prometeu cortar no mínimo 30% dos cargos de CC e dos terceirizados e dobrou o número, nomeando apadrinhados sem a mínima capacidade para o cargo.

Ainda com relação a eventuais críticas, e/ou elogios, confesso que não tenho problemas em elogiar quem é merecedor, já fiz isso, mas sempre que alguém do governo dos Boeiras foi elogiado por mim, foi chamado para dar explicações, e passou a ser considerado um espião. Por isso, procuro ter cuidado em elogiar membros do governo. 

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