sexta-feira, 22 de dezembro de 2017







                O GOVERNO DO BOEIRA

O resultado da votação de ontem, foi à confirmação da falta de comando e de sintonia no governo do Boeira; não digo dos Boeiras, pois é fato consumado, que quem manda no governo, é o boeira sem mandato.

O prefeito eleito, ao que tudo indica, imitando Don Pedro abdicou do cargo, mas no nosso caso, em favor de seu irmão; e passou a ser um Rei dentro de um sistema parlamentarista; não manda nada, e o pior, ao que tudo indica, também não sabe de nada que acontece no seu governo, contratações, demissões, pressões e até ameaças.


Na verdade, nosso município, é governado, por um prefeito de fato, é num fato inédito, ele perdeu a eleição em Monte Alegre, e virou prefeito em Vacaria; sinceramente, nossa comunidade não merecia essa situação.

Mas ao completar o primeiro ano de um prefeito interino, a coisa só piora, tanto que em plena a globalização, com democracia plena, as rádios locais, são ameaçadas devido à vinculação de algumas críticas, alias mínimas, certamente o prefeito eleito não conhece esses fatos. Mas a coisa vai além, e invade até mesmo o futebol local, onde o vereador que sempre se vestiu de Leão do Glória, já recebeu a informação que não poderá mais fazer o papel de mascote do clube, devido a sua atuação no legislativo. Mais um fato lamentável.


Conversei com vereadores de oposição, e o entendimento é que nem a base do governo sabe que manda na prefeitura, na verdade eles sabem quem não manda.


A derrota de ontem, foi uma vitória do povo, que não suporta mais arcar com os gastos do município, a derrota de ontem, foi um aviso que ninguém é bobo, não é possível aceitar que um governo que rasga dinheiro através do empreguismo, gastos desnecessários, compra de carros de luxo, importação de funcionários de outro município, alegue que precisa aumentar impostos, criar mais tributos para poder fazer frente às despesas. Um governo sério e capaz, primeiro faz a sua parte, corta na carne.


Os absurdos do atual governo se repetem a cada dia, o prefeito não assumiu ainda, e passado quase 12 meses, amarga uma rejeição sem precedentes, a críticas nas redes sociais, na imprensa, e em qualquer lugar de cidade só aumentam, e não vai ser através de ameaças que a imagem do governo vai mudar, decisões são anunciadas nas bodegas, em rodas de trago, é um salve-se quem puder.

O prefeito eleito, com uma vida pública de 20 anos como vereador, esta fazendo um papel de Neófito, suas ordens não tem efeito, na verdade é muito mal assessorado, a impressão que se tem, é que quem esta ao seu lado quer ver o circo pegar fogo, quanto pior melhor, desautorizando o prefeito, e em reunião tecendo comentário crítico a falta de capacidade, de experiência do prefeito, fazendo uso do velho e conhecido fogo amigo.


Ainda com relação ao governo, é público que existe uma guerra de beleza no governo, o secretário geral, que não participou da campanha, sem esteve em rota de colisão com o comando do PMDB, e isso sem dúvida, prejudica o ambiente, segundo fontes, o secretario geral disse que agora em 2018, ele vai tirar todos do PMDB do governo, vai montar um governo conforme ele deseja; de certa forma, não deixa de ser uma boa ideia, pois dessa forma o governo deixa de ter duas correntes, deixa de ter atritos.


Na verdade, o secretário geral, que veio para o governo, credenciado pela sua experiência de 12 anos como prefeito, ainda não disse a que veio, mas devido a seu estilo de governar, fruto dos três mandatos, ele atropela as coisas, deixa de lado o prefeito, que por não saber nada de executivo, acaba aceitando a situação; e os dois estão sucumbindo juntos, como diz o ditado, vão morrer abraçado.  A situação da saúde será o primeiro grande teste do secretário geral, pois vai assumir uma pasta complexa, que tem um orçamento que supera os cinquenta milhões de reais, que lida com a vida das pessoas, que exige dedicação integral, que não permite ausência do secretário, e que exige muito conhecimento; agora vai ser a hora da verdade.

Com relação ao projeto do Lixo e da Iluminação pública, que aqui por uma questão de compromisso com o povo, que é quem paga o salário dos vereadores, do prefeito, dos secretários e de todo o funcionalismo, passar o nome de quem votou contra o projeto e de quem votou favorável ao projeto.

















CONTRA O PROJETO


Marcos Lima (PTB)

Douglas Cenci (PT)

Selmari de Souza(PT)

Fernando Maciel (PDT)

Mauro Schuler (PSB)

Osvaldo Grigolo (PSB)

Rita dos Cachorros (PSB)

André Rokoski (PMDB)

A FAVOR DO PROJETO DO AUMENTO 


Aldo Silva (PT)

Valmir Grazziotin (PDT)

Joaquim Boeira (PMDB)

Moacir Bossardi (PSDB)

Marcelo Donde (PP)

Valdemir Papado (PTB)

Vanessa Beoira (PSDB)

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