quarta-feira, 13 de abril de 2016

COLIGAR É PRECISO


A tarefa dos partidos no momento é definir candidatos e coligações, mas uma coisa é certa; o candidato é um fator determinante na formação das coligações. Ao que tudo indica, ainda tem muita coisa indefinida, e a única coligação definida é a da via popular com o vereador do PDT como seu candidato com apoio do PT e PTB. Junto vêm outros partidos sem expressão, que já fazem parte do time. O candidato do PSDB tem como certo o apoio do PPS, e na busca de maior apoio, tem acertar com PMDB e com os Democratas; com relação ao PMDB, o partido ainda não definiu o nome, e a desistência do empresário Celso Gobeti, embolou o meio campo, restou à vereadora como opção, mas ao que tudo indica essa opção não tem o apoio do partido, arrisco dizer a atual presidente do partido vai ter de se contentar com uma disputa ao legislativo.



O partido progressista (PP), que finalmente abandonou o governo federal, vive um dilema, apesar das negativas, corre desesperado em busca de coligações, com o não do ex-prefeito, perdeu o protagonismo, e deixou de ter o candidato favorito, por isso, seu peso na corrida eleitoral não é mais o mesmo, assim sendo precisa mudar sua tática, quando o time é mais fraco, o treinador precisa jogar mais retrancado, se se jogar no ataque leva goleada. Apesar das negativas de membros da executiva, o partido trabalho com um único nome, um novo e desconhecido nome, essa conversa de ter três pré-candidatos cai por terra, na medida em que membros do partido ao procurar outras siglas apresentam apenas um único nome como opção, e vão além, querem a cabeça por entenderem que seu nome é o melhor; estariam falando em outras opções apenas para consumo esterno? Ou essa postura é apenas uma jogada ensaiada? Ou é apenas aquela velha história do bode na sala?

Volto a frisar, a eleição esta aberta, mas não podemos brincar com o peso da máquina e do batalhão de CC a serviço do candidato do PT. O cavalo do comissário tem uma estrutura forte e sem custos, numa época de grave crise pode ter um papel decisivo; ainda se considerarmos que essa campanha será curta, apenas 45 dias, e quanto mais foices mais roçados, reuniões e conversas fiadas no gabinetes nunca deram votos.


Outro fator que pode colaborar na divulgação do candidato é uma boa nominata de candidatos ao legislativo, candidatos sérios e identificados com o projeto, e/ou com o candidato chegam aos lugares onde o candidato não consegue chegar devido ao curto espaço de campanha. A sorte esta lançada, e volto a frisar as coligações estão emboladas e indefinidas; essa é a realidade atual, queiram ou não, gostem ou não.

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