O ano ainda recém começou, mas a crise no setor público
continua aumentando. O governo federal continua sem rumo, não corta despesas,
não apresenta um projeto claro para tirar o país desse caos econômico que se
instalou graças à incompetência do PT. Alias econômico e político, pois a
institucionalização da corrupção é a causa principal do atual quadro de
desgoverno. Considerando que estamos num ano eleitoral, com eleições municipais
em Outubro, é bem provável, que muito pouco quase nada seja feito.
Por falar em eleições municipais, as coisas começam a se
definir, e aos poucos, podemos perceber que os agrupamentos em torno da próxima
eleição, vão aos poucos evidenciando quem é quem, e o que eles querem.
O grupo que comando o município, busca de todas as formas,
se manterem no poder, os métodos são os mesmos, a última eleição para a
presidência da câmara mais uma vez deixou bem claro; dezenas de cargos
distribuídos na calada da noite para garantir a vitória do candidato do
prefeito, um dos articuladores do prefeito no legislativo, confessou que seu
partido recebeu em torno de 10 novos cargos, e que com esses novos cargos seria
possível fazer alguns ajustes visando à próxima eleição. Considerando que o
cargo de prefeito é infinitamente mais importante, é possível imaginar o
tamanho da promessa.
Com relação à eleição para prefeito, é correto afirmar que
atualmente temos três grupos, e/ou projetos que disputarão a eleição municipal.
O primeiro grupo, é que representa o atual governo com oito
anos no poder, sendo que a maioria dos membros desse governo fracassado, já
esta no poder por 12 anos, afinal de contas, uma soma considerável desses CC,
inclusive o atual prefeito já estava no poder durante a gestão do ex-prefeito
Aquiles Suzin. Para representar esse grupo, ao que tudo indica, Dagmar Dengo (PDT)
será o candidato, com uma grande possibilidade de ter como vice o secretário
Flávio Rokoski (PTB), partido mais fiel ao governo na câmara de vereadores. Completando
o time do poder com PT e demais partidos da via sem representação no
legislativo.
O segundo grupo, será formado por aqueles partidos que estão
governo, ou já foram do governo, ou seja; PSDB, PPS e PSB. Mas é importante
ressaltar, que desses três partidos, apenas PPS ainda mantém cargos no governo,
PSDB e PSB não participam mais da administração, por meio dos seus presidentes
ambos anunciaram que todos os cargos deveriam deixar o governo. Alias, por uma
questão de justiça, ao dar uma analisada no número de CC que esses dois
partidos mantinham no executivo, é correto afirmar que comparado aos cargos do
PDT e PTB, a participação dos três partidos considerando os cargos no governo
era insignificante; pois apesar de todos esses partidos citados acima terem o
mesmo número de vereadores na câmara, PPS, PSDB e PSB juntos não tinham a
metade dos cargos do PTB ou do PDT no governo do PT.
O terceiro projeto para o município é aquele que vai ser
formado por partidos que não estão no governo, não participam da atual administração.
São eles, PMDB, PP, DEM, Solidariedade e PSD. Não estou aqui afirmando que
todos esses vai estar na mesma coligação, mas sei que ambos comungam do mesmo
desejo, que é um governo enxuto e dedicado ao povo.
O ano começa com nosso rodeio, e em seguida vem o carnaval,
mas nos bastidores todos os partidos trabalham em silêncio, visando à eleição
de outubro.
PESQUISA.
Na busca por espaços muitos partidos e/ou candidatos, tentam
valorizar seu passe, por meio de pesquisas, que na maioria das vezes traduzem a
vontade daquele que contratou e pagou pelo serviço. As falcatruas em matéria de
pesquisas são as mais variadas, algumas em sigilo, outras mais descaradas,
chegam ao cúmulo de divulgar resultados falsos, inclusive em jornais que
recebem pelo serviço, isso já ocorreu aqui por mais de uma vez, com resultado
falso na capa, mesmo com números absurdos, sem nexo, e o pior após o pleito,
ficou evidente a inversão dos números numa tentativa de enganar o eleitor .
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