A saúde é um problema nacional, e por isso, deveria ser a
prioridade de qualquer governo. Aqui no nosso município também temos problemas,
e esses problemas, começam na falta de um atendimento lá no bairro, no velho e
bom posto de saúde, que o PT trocou de nome, mas não funciona, passa pela
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que também não funciona, e por isso deveria
ser chamada da unidade de demorado atendimento ou unidade sem atendimento; e
termina no último recurso que é o plantão de Urgência e Emergência do nosso
hospital (HNSO). Os casos de mau atendimento são diversos, a precariedade no
atendimento não se restringe ao plantão do hospital. Por isso, temos que ter certa
cautela ao falar de saúde, e/ou dos problemas da saúde. O caso trágico
envolvendo a jovem universitária que veio a falecer, não é o primeiro, e
infelizmente não será o último; por isso, muita calma nessa hora. Com relação a
esse caso, é óbvio que o atendimento falhou, não posso afirmar aqui quais os
motivos, mas que falhou falhou dessa vez falhou no plantão do hospital, no caso
da jovem que estava praticando esporte, que também era uma estudante, falhou a
UPA e o SAMU. Como foi lá no inicio, a saúde em Vacaria vai muito mal,
certamente atravessa a sua pior fase, e isso vem desde o inicio do governo do
PT no município; assim sendo, não podemos usar o hospital como bode expiatório;
ou alguém esta querendo usar a velha tática do BODE NA SALA? Que o plantão do
hospital em certos casos deixa a desejar não tenho dúvidas, mas e a saúde sob a
responsabilidade do prefeito e de sua secretária? A falta de médico, e de
material odontológico nos postos, a demora no atendimento na UPA, médicos que
dormem durante o plantão, qual seria a definição. Escutei o áudio do
pronunciamento do vereador Marcos Lima na tribuna da câmara, falando sobre o
último caso envolvendo a universitária que sofreu um acidente grave, e devido a
uma possível falha no atendimento veio a óbito; no pronunciamento vereador fala
que 80% dos recursos do hospital são públicos, e segundo o vereador precisam
ser fiscalizados; o vereador vai além, e cita a sua CPI e afirma que a câmara
precisa ter alguém gerenciando esses recursos dentro do hospital. Considerando
que a UPA, o SAMU e os postos dos bairros, a verba é 100% pública, entendo que
esses órgãos também precisam ser fiscalizados pelo legislativo, inclusive numa
CPI, não podemos eleger apenas o hospital com vilão da história. Considerando
ainda, que os vereadores trabalham apenas duas noites por semana e por algumas
horas, a ideia é muito boa, como nossa câmara e formada por 15 vereadores e
muito bem pagos, afinal ganham mais de 9.000 por mês por apenas algumas horas
de serviço; devemos por em prática a ideia do vereador e espalhar vereador por
todos os setores da saúde no município, certamente essa será uma iniciativa
pioneira no Brasil, e vai ser noticia nacional.
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