Dionilso Marcon, do PT, teria realizado a manobra ilegal na rodovia que liga Cruz Alta a Júlio de Castilhos, no norte do Estado
de Castilhos (BR-158), em Cruz Alta, o deputado federal Dionilso Marcon (PT) foi parado por policiais rodoviários federais que patrulhavam a estrada na noite de segunda-feira.
O parlamentar foi intimado a apresentar a carteira de habilitação. Após consulta ao sistema de pontuação do motorista, os policiais constataram que a carteira de Marcon estava suspensa. Ele estava acompanhado de mais três pessoas.
De acordo com os policiais rodoviários que atenderam a ocorrência, a ultrapassagem ocorreu dentro do perímetro urbano. Ele foi levado para uma delegacia da Polícia Civil por volta das 20h, onde foi lavrado um termo circunstanciado.
Na Polícia Civil, o delegado Alfredo de Oliveira Irineu, da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Cruz Alta, disse que Marcon responderá por ter violado a suspensão do direito de dirigir (artigo 307 do Código de Trânsito Brasileiro).
— Fizemos o registro do termo circunstanciado, e ele foi liberado — disse Oliveira.
Zero Hora tentou contato com o deputado Marcon durante a noite, mas os telefones estavam deligados. De acordo com o chefe de gabinete de Marcon em Brasília, Benhur Freitas, o deputado estava em uma atividade em localidade não informada no Interior.
Pequeno agricultor assentado de Ronda Alta, no norte do Estado, Dionilso Marcon, 47 anos, iniciou sua trajetória política em 1987, como diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Foi deputado estadual por três legislaturas antes de se eleger para a Câmara na última eleição.
Exerce os mandatos em defesa dos pequenos agricultores e dos sem-terra. Em 2005, Marcon se envolveu numa polêmica durante a invasão da distribuidora de alimentos Standard, em Esteio, por manifestantes da Via Campesina. O deputado comeu um picolé retirado de um dos caminhões saqueados da distribuidora.
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