A busca por uma coligação é uma necessidade, pois a carreira
se ganha no atar; mas para vencer a carreira, é preciso estar bem a cavalo,
pangaré não ganha carreira.
O tempo é o senhor da razão, mas passa rápido, as convenções
partidárias estão marcada, essa é a data limite para a formação da chapa, temos
poucos dias, mas as negociações não avançam, falo isso, com relação às
oposições. A situação, já definiu suas candidaturas, tanto a situação oficial,
quanto a situação travestida de oposição, aquele que prega um novo jeito de
olhar e governar nossa cidade; coisa que em oito anos de governos não fez.
Na verdade, o sucesso da oposição passa por um entendimento
entre PMDB e PSDB, esses dois partidos têm seus pré-candidatos, tecnicamente
empatados com o candidato do partido dos trabalhadores, partido do Lula/Dilma (PT);
sem um acerto entre os dois a coisa fica complicada. A candidata do PMDB tem um
partido dividido, em caso de manutenção de sua candidatura, leva apenas uma
parte, mas sua candidatura ainda pode sofrer percalços; e ainda continua em
carreira solo, sem um único partido coligado.
Por outro lado, o candidato do PSDB, tem sido assediado pelo
partido progressista (PP), acontece que, devido à diferença, ou a larga
diferença nos percentuais de votos, Amadeu não abre mão da cabeça, e ai, a
coisa fica praticamente impossível.
No tabuleiro das coligações, o DEM surge como uma espécie de
coringa, mas exige para compor a chapa a vice, e mais apoio aos candidatos para
vereador; vive no momento o papel de noiva, mas quem muito escolhe acaba
pegando o pior.
Não tenho bola de cristal, e nem sou vidente, mas basta
enxergar um palmo adiante do nariz para perceber que a oposição aposta na
prorrogação para definir o jogo, ou se for o caso, tentar a sorte nos pênaltis.
Os opositores ao governo do PT precisam ter em mente, que o
povo deseja mudança, quer a saída desse governo, e cabe aos dirigentes, e aos
candidatos deixarem a vaidade de lado, ou corremos um sério risco de manter no
poder o partido do PETROLÃO.
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