Educação- A falta de material nas escolas municipais não é um privilégio apenas do Juventina. Esta semana fui procurado por professoras de outras escolas reclamando do mesmo problema. Falta de tudo um pouco, sendo que numa escola o CC nomeado para o laboratório de informática se recusa a ligar os computadores. Pediram para não falar o nome temendo represálias e perseguição que já é praxe.
Errata- Não foram os professores da Escola Juventina que pediram para o jornal doar o material que estava faltando, como citei na edição passada. Como o colégio tem o nome da mãe do diretor do jornal, a família e a empresa sempre doam bolas de todos os esportes, e quando foram entregar algumas crianças comentaram isto e a pessoa que foi doar os artigos esportivos, realmente concluiu que os materiais eram escassos. Por isso houve a doação. Pedido dos professores não houve.
Imprensa- A imprensa livre e democrática é aquela que divulga a verdade sem pensar nos interesses pessoais. Sem medo e sem culpa, não se deixa levar por vantagens nem por ameaças. Afinal, distorcer os fatos baseados em interesse pessoal é crime.
Impensa II- Mas e não é que chegamos ao ponto de quando um repórter de uma rádio abre o canal para a população do bairro falar e a reclamação é generalizada, um outro comunicador imediatamente manda o mesmo "voltar à base", dizendo que aquele tipo de informação não pode ser divulgada. O repórter, além de interromper seu trabalho, levou uma carraspana.
Saúde- Que a saúde não vai bem todos sabemos, que o atendimento é péssimo também. A nova secretária precisa agir e precisa mostrar serviço. Veja o caso de um "jovem casal" de 88 anos e 83, respectivamente, que foi fazer a tal vacina da gripe. Que eram idosos dava para perceber e ainda sofrem de doenças respiratórias e hipertensão. Após enfrentar uma fila para fazer a vacina tiveram que retornar à residência para buscar os documentos, caso contrario não poderiam fazer a vacina. Com essa saúde estamos todos sem lenço e sem documento.
Caixa de pandora- Escolhi esse título para fazer uma referência à atitude presidente do Poder Legislativo que de forma autoritária e unilateral, resolveu fazer uma retaliação ao Correio Vacarinse, proibindo a publicação de qualquer mídia do poder que ele comanda, apesar de gastar uma alta quantia na imprensa falada da cidade. Certamente esse ato é em represália à imparcialidade do jornal na divulgação dos fatos envolvendo aquele Poder ou a Administração Municipal, à qual ele é atrelado. Mas esse título pode ser estendido a outros setores da vida pública da cidade.
Chavistas- Algumas pessoas do poder (ou não) de nossa cidade, ao melhor estilo Hugo Chávez não gostam da democracia, do direito da livre expressão, e aqueles que não se vendem são coagidos a silenciar. Engraçado que vão até mesmo em empresas para pedir que retaliem o jornal, se não me retirarem das páginas deste semanário. Por que isto? Estão temendo algo? Tenho falado verdades? Tentam importunar inclusive os proprietários e para eles peço desculpas. Mas a verdade é que viver em democracia às vezes tem um preço, e muitas pessoas não sabem o que é isto.
Vacarianos de sucesso- Nossa terra exporta valores em todas as áreas, temos grandes nomes nos mais diversos setores. Hoje quero falar de jovens cantores do Grupo Só Modão, filhos da nossa terra que estão fazendo grande sucesso Brasil afora e levando o nome de Vacaria junto com eles. É muito bom quando o nome de nossa cidade vai à outros pagos.
Fernando Lemos- Destaco ainda o belo trabalho de Fernando Lemos durante oito anos no comando do Banrisul. Transformou aquele banco em um dos maiores do Brasil, mesmo estatal.
Funcionários municipais- Fui procurado por um grupo de funcionários que estão indignados com o Executivo, que por meio de projeto de lei quer fracionar o direito da licença-prêmio. A minha sugestão foi que procurem seus representantes na Câmara de Vereadores. Já sei que o PMDB por seu diretório vai firmar posição contrária.
Pedestres- Fui procurado por vários alunos do Padre Efrem pedindo auxilio da Guarda Municipal na Rua Libório Rodrigues, esquina Pinheiro Machado, no horário da entrada do colégio Bom Jesus. Os motoristas desrespeitam o direito de ir e vir dos pedestres e falta a faixa de segurança.
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