sábado, 23 de agosto de 2014

A CAIXA PRETA DA SAÚDE

O tema saúde gerou polemica dias atrás, na câmara de vereadores e nas redes sociais. No legislativo, o vereador Marcos Lima (PTB), presidente da comissão permanente da saúde, cobrou uma maior fiscalização na aplicação dos recursos públicos pelo hospital; segundo o vereador, o atendimento aos pacientes SUS é muito ruim. Ainda segundo o vereador médicos que prestam atendimento SUS, também atendem mal. O caso gerou uma reação, e o Dr. Marco Mahafus, rebateu as críticas através de sua pagina no Facebook. Com relação ao tema, aqui no blog reiterei meus comentários e/ou cobranças, pedi a abertura das caixas pretas, solicitei uma ampla investigação em todos os setores da saúde. Cobrei uma investigação na UPA, cobrei uma investigação nas UBS, e cobrei uma ampla investigação nos contratos entre empresas e a secretaria da saúde; e no hospital é claro. Apesar da importância, o caso não foi levado adiante, tudo ficou como estava, apenas uma cortina de fumaça em cima do hospital para desviar a atenção, e assim passar despercebido o caos que vive a saúde em Vacaria na parte que é de responsabilidade do pode executivo. Certamente, essa cortina de fumaça, tem como objetivo encobrir o descaso com a saúde com os resen nascidos e com as crianças como um todo, tanto que essa semana recebi a informação do aumento da mortalidade infantil, e nossa cidade que já foi à campeã no setor, volta a apresentar alto índice de mortalidade, certamente fruto do descaso com esse setor, tanto que na Unidade de Pronto atendimento não existe atendimento pediátrico. Certamente o aumento na mortalidade infantil é fruto do descaso e da irresponsabilidade dos gestores, para exemplificar esse descaso, na tarde de ontem recebi a informação que uma criança foi na UPA consultar o médico clinico geral que prescreveu em duas receitas diferentes os mesmo remédios duplamente, apenas com nomes diferentes, mas o mesmo antibiótico, que foi tomado em dose dupla. Segundo o pediatra que atendeu essa criança alguns dias após essa consulta na UPA, a dose prescrita era o dobro da recomendada; nesse caso cabe uma pergunta o médico queria acabar com as bactérias ou com a criança? Apesar da falta de recursos a mãe teve que levar a criança para um consulta particular, pois o tratamento prescrito na UPA não deu resultado. Diante de todos esses problemas, volto a perguntar, será que devemos investigar apenas o hospital? Com relação às receitas, caso necessário poderei mostrar, não postei aqui no blog para preservar o nome dos envolvidos.

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