sexta-feira, 16 de maio de 2014

AS REFORMAS I E II PRAÇA E CATEDRAL


Nossa cidade convive desde 2012 com reformas, ou melhor, com a destruição de nossos patrimônios. A destruição desses patrimônios começou com a mal fadada reforma de nossa praça; comandadas por pessoas sem a menor qualificação, e sem compromisso com o nosso patrimônio. A reforma na nossa praça, uma das mais lindas do nosso estado foi um horror, destruíram tudo, das arvores aos bancos, as pedras português e as pedras mouras simplesmente foram trocadas por concreto; nossa praça se transformou num calçadão. Os postes de cobre foram trocados por postes de plásticos da pior qualidade, tanto que antes mesmo da conclusão da obra já foi preciso remenda-los colocando concretos na parte de interna, mas a rachaduras ainda permanecem visíveis para quem quiser ver. A base onde foram fixados os postes é um vergonho toda rachada e sem acabamento; a iluminação mais parece um campo de marte devido ao excesso de postes, uma verdadeira aberração. Mas a praça apesar dos protestos já é pagina virada, infelizmente, e o pior os responsáveis ou os irresponsáveis pela obra conseguiram seu intento, se reelegeram ou se elegeram, e agora gozam das benesses do poder.






A reforma da Catedral seguia o mesmo ritmo das obras da praça, mas a maneira que estava sendo feito os trabalhos, uma reforma ao invés de um restauro, gerou uma grande polemica e um grupo de pessoas, entre elas arquitetos, resolveu lutar para evitar um mal maior. Mas devido à intransigência dos responsáveis, a única saída, eu diria a melhor saída foi acionar o Ministério Público; que agiu de rápido, e de uma forma elogiável buscou solucionar o impasse evitando danos irreparáveis ao patrimônio. O Ministério Público, trouxe um técnico para avaliar a obra, para elaborar um parecer, que após a visita emitiu o laudo, colocando um ponto final nas discussões. O documento é claro, e confirma que a reforma não estava seguindo as normas para restauro de uma obra histórica, além disso, o documento faz referencias aos cuidados com as obras do entorno, que infelizmente já foram feitas, e sem essa observação, fica claro ainda, a responsabilidade do poder executivo. Na verdade, teremos dois momentos na obra, um antes da vistoria do MP e outro após a vistoria; agora as coisas estão claras, por isso, os responsáveis pela restauração não poderão mais fazer alterações sob pena de serem responsabilizados.  



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