CONTRAPONTO 19-11-2011

PALESTRA - O jornalista Lasier Martins esteve em Vacaria na semana passada, para um jantar-palestra e, ao longo da conversa, demonstrou conhecer muito bem os problemas locais. Questionou o prefeito sobre o alto índice de mortalidade infantil, o descaso com a educação, esgoto, habitação e sobre o aeroporto. PALESTRA II - Ao ser questionado sobre tratamento de esgoto o prefeito nada respondeu e quem deu a resposta foi Paulo Eriberto. Com relação a mortalidade ao ser questionado, ficou sem saber o que falar e proferiu um impropério dizendo que era culpa dos trabalhadores da maçã. Cabe ressaltar que esse tema já foi denunciado por minha coluna há algum tempo. Já a secretária da Saúde, em entrevista ao programa ponto crítico, disse que os altos índices de mortalidade infantil tem como causa a falta de exames pré-natal. A causa da mortalidade não é novidade, já denunciei esse problema na coluna e os dados vergonhosos estão ai, pena que o governo em três anos ainda não fez nada e os números apresentados pela secretária, na sua entrevista, não correspondem a verdade. Semana que vem vou voltar no caso.SAÚDE - Apesar dos pesares o plantão do hospital HNSO ainda é a solução para os problemas da saúde local. A falta de atendimento nos postos é resolvida no plantão. Por isso, fui conversar com quem entende de saúde. Conversei com a enfermeira Fernanda Campetti Boamar, do HNSO, para saber como o hospital recebe e atende esses pacientes desde o plantão até a internação. Todo paciente recebe os cuidados de uma equipe composta por uma enfermeira de nível superior, uma técnica de nível médio e uma auxiliar de nível fundamental. Somam-se a esse grupo nutricionista, fisioterapeuta, psicóloga e mais equipe médica. Todos sob a supervisão da coordenadora geral. Ainda, conforme a enfermeira, todos os pacientes recebem a mesma atenção independente de ser SUS, convênios ou particular. Com relação ao plantão, na sua opinião a grande maioria dos atendimentos feitos, deveriam ser feitos nos postos de saúde do bairro, pois as pessoas vão até o plantão por falta de consultas na rede municipal.COLIGAÇÃO - A pergunta é a mesma, PP coliga com PMDB? Sim ou não? Afirmo que sim, a costura começou a mais de dois anos. E vou revelar os padrinhos do acordo. Pelo PMDB, Eclair e Douglas e pelo PP, Pegoraro, Coronel Totti e mais um terceiro nome.COLIGAÇÃO II - O acordo vai começar já para a eleição da nova mesa da Câmara. PP e PMDB firmaram o acerto e vão comandar o Legislativo no ano de 2012. Cada um dos partidos fica seis meses no comando e, ao que parece, vão contar com o voto do Chimia. O acordo prevê ainda troca nos Cc's da casa, entre eles, o assessor jurídico.PARTIDO PROGRESSISTA - O PP de Vacaria recebe no dia de hoje a senadora Ana Amélia Lemos, que é a maior liderança do partido no estado e de grande atuação no Senado Federal. O partido na verdade já começa a preparar a senadora para a disputa ao Piratini. Não tenho duvida que seja um nome muito forte na disputa.PARTIDO PROGRESSISTA II - O evento do PP vai contar com a presença de deputados federais e estaduais, dos pré-candidatos a vereadores e do pré-candidato do partido Ângelo Pegoraro. Além dos progressistas é esperado toda a executiva do PMDB e de seus vereadores.EFEITOS DO ENCONTRO - O prefeito municipal já articula uma visita do Governador do Estado, ainda esse mês, para tentar neutralizar os efeitos do encontro do PP. A tarefa é complicada pois no dia 04 de dezembro o PMDB promoverá um grande evento na cidade. Pelo andar da carruagem a vida do `"grande guia", nos próximos meses, vai sem complicada.PRÉ-CANDIDATOS A VEREADORES - A nominata de pré-candidatos ao Executivo é grande e a maioria pessoas novas na política, mas também teremos nomes tradicionais. Na relação de novos nomes teremos Betão Carneiro e Roberval do CDL, além de líderes comunitários e empresários. Na lista dos nomes conhecidos a grande aposta é Appio que deve ser o grande puxador de votos do PP, além de Casanova; Já Pinotti e Joaquim Boeira aumentarão os votos no PMDB.ESCOLA DE PAIS PROJETO MAIS EDUCAÇÃO - O projeto no papel é muito bom. Alunos na escola em tempo integral. Acontece que para funcionar bem o projeto precisa de material humano. O modelo atual esta sobrecarregando os funcionários e sem condições de oferecer um atendimento adequado. A falta de espaço físico é outro fator que compromete o atendimento.