terça-feira, 7 de abril de 2020





SAÚDE


Apesar da situação de estrema gravidade, nosso município continua sem um responsável pela pasta da saúde, que é na minha opinião a mais importante de um governo, pois lida com vidas.
Na verdade, a pasta já estava sendo conduzida por uma pessoa quem não tinha conhecimento para desempenhar tal função, e o pior além de não ter as condições ideias, tinha uma equipe sem a mínima condição também, ficando nivelado por baixo o comando dessa secretaria.

Minha afirmação fica comprovada, na medida que a secretaria da saúde até o presente momento não apresentou nada de concreto para enfrentar essa pandemia; nem uma ação nova foi feita, nada foi criado, tudo continua precário e sem incremento na estrutura.
Com a saída da secretaria para concorrer na próxima eleição, aquilo que já era ruim, ficou pior, ou seja, a secretaria ficou sem uma pessoa responsável, o prefeito declarou que ninguém quis assumir, e que ele iria acumular funções; um verdadeiro absurdo, primeiro porque a pasta exige uma dedicação integral, e segundo porque o prefeito está no grupo de risco, e não pode encarrar de frente um setor de alta periculosidade como é a pasta de saúde, o prefeito tem que ficar em casa, alais vir ou não vir pouco vai mudar.

Mas na semana passada, surgiu uma luz no final do túnel, para que alguém com capacidade e conhecimento, e coragem, assumisse a secretaria da saúde, e na sexta feira, intensas reuniões foram realizadas no sentido de resolver esse grave problema num momento de extrema delicadeza. Foi aí que por sugestão do presidente de PODEMOS, do secretário geral de governo e de Sergio Rossi, foi convidado para encarar esse desafio, o Dr. Marco Mahafus, que comandaria a pasta sem receber salário, abriria mão dos seus proventos, mas que se comprometia a se dedicar de corpo e alma para resolver os problemas da saúde no município, que não se resumem ao Vírus, seu compromisso era melhorar o atendimento da saúde no município.
Mas entre vindas e vindas, reuniões e mais reuniões, falou mais alto o corporativismo, a política partidária, os interesses pessoais, e o mecanismo que se instalou na saúde aqui na lendária peitou o prefeito, que não quis enfrentar o sistema, fontes vinda do hospital, diziam que a possibilidade do novo secretário assumir não agradava a estrutura e muito menos aqueles que se dizem preocupados com a pandemia, mas como falei antes, a saúde como um todo no município é precária, mas talvez para quem faz da saúde um negócio ou um palanque político para divulgar emendas, mudar esse quadro não seja um bom negócio.

Outro fato a ser destacado, é que num momento em que o prefeito tentou abrir mão de 50% de seu salário e também de seus cargos de confiança, ter um técnico que não queria receber salário, seria algo inédito.

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