LIXO

O lixo urbano seja ele orgânico ou seco é um grande problema para o governante independente do tamanho de sua cidade. O nosso município enfrenta esse problema já faz um bom tempo, diria que durante esses quatro anos a coisa se agravou e nada foi feito; o prefeito sempre fez vistas grossas, um pouco por incompetência, um pouco por falta de vontade e até pelas relações obscuras com a ESA empresa que executava os serviços no município. Quando falo da relação entre o prefeito e a antiga detentora dos serviços, faço um exercício de memória e volto no tempo lá no inicio de seu governo quando numa gravação feita por companheiros do prefeito durante reunião de prestação de contas, seu tesoureiro falou em alto e bom som que a ESA tinha feito doação fria ou de caixa dois e que esse valor não poderia ser declarado; o tesoureiro confirmou na promotoria que falou que a voz era sua, mas que era uma brincadeira e que ele estava bêbado; apesar de ser evangélico e segundo amigos jamais ingeriu bebidas, mas sempre existe uma primeira vez. Mas voltando ao assunto lixo, é possível afirmar o prefeito não se importa com esse problema, pois o contrato fruto de uma licitação terminou ainda no ano passado, e o município contratou a ESA de forma emergencial por quase um ano; e em momento algum o prefeito buscou solucionar o problema de maneira clara ou definitiva, sempre na base dos contratos emergências que é marca registrada de seu governo. A grande pergunta é ele não é capaz ou ele não se interessa pelo tema; ou ainda a única solução que ele encontra é paliativa por meio de contratos emergências; é importante ainda voltar no tempo e lembrar que o Ministério Público esta processando um ex- prefeito por contratar emergencialmente uma empresa para prestar atendimento no plantão 24 horas, e o contrato envolvia a saúde, e mais o plantão foi fechado e o contrato extinto. Por isso, quero saber se contratar empresa para recolher lixo através de contrato emergencial é possível, é legal e contratar serviços médicos é ilegal é proibido. O certo é que o lixo em Vacaria nos últimos anos é tratado como lixo e aplica-se ao caso o artigo sexto do lixo.