Andrea Jubé Vianna / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A comissão especial de reforma política do Senado aprovou ontem, por unanimidade, o fim das coligações nas eleições proporcionais. No entanto, o colegiado adiou a decisão sobre o sistema eleitoral, item principal da reforma política. O modelo será definido entre o voto proporcional com lista fechada, o voto distrital misto com lista fechada e o chamado "distritão".
Para o presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), o fim das coligações fará o número de candidatos nos Estados "aumentar cinco vezes". Em contrapartida, põe fim ao aluguel de legendas em troca de tempo de televisão e apoio político.
Em defesa do "distritão" - voto majoritário para o Legislativo - Dornelles afirmou que o modelo "é o que mais aproxima o eleitor do candidato".
A bancada tucana na comissão defendeu o voto distrital misto, de forma que metade dos candidatos seja eleita pelo distrito e a outra metade, pelo voto em lista partidária. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) defende que os partidos façam prévias regionais para a elaboração da lista.
Pela manutenção do voto proporcional com lista fechada, o líder do PT, Humberto Costa (PE), defendeu que a lei eleitoral estabeleça critérios para os partidos montarem as listas de forma democrática.
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