quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Câmaras de Vídeo.
A empresa vencedora esta instalando as câmaras de vídeos em diversos locais da cidade, com a entrada em funcionamento desses aparelhos aumentara sem duvida a segurança das pessoas.Espero que esses aparelhos também sirvam para mostrar ao prefeito as ruas no escuro, que os postos não estão aberto até as 10 horas da noite entre outras coisas.
A empresa vencedora esta instalando as câmaras de vídeos em diversos locais da cidade, com a entrada em funcionamento desses aparelhos aumentara sem duvida a segurança das pessoas.Espero que esses aparelhos também sirvam para mostrar ao prefeito as ruas no escuro, que os postos não estão aberto até as 10 horas da noite entre outras coisas.
BRASÍLIA - Cerca de metade da receita extra de R$ 31,9 bilhões obtida com a manobra contábil que inclui recursos da capitalização da Petrobrás como receita serviu para cobrir o aumento das despesas de custeio da máquina pública neste ano.
Na terça-feira, o governo anunciou superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) recorde de R$ 26,06 bilhões. O governo contou como receita o pagamento, pela Petrobrás, de reservas do petróleo no pré-sal.
Embora o dinheiro que entra nos cofres da União não tenha carimbo, a arrecadação com a venda da concessão de exploração de 5 bilhões de barris da camada de pré-sal abriu espaço para o governo aumentar não só os investimentos, mas também os gastos com despesas regulares da administração, de baixo retorno de longo prazo. É como se o governo estivesse antecipando receitas da exploração de petróleo para bancar despesas do dia a dia, que não param de crescer.
Somando os gastos com pessoal (que são contabilizados pelo Tesouro separados dos gastos de custeio), mais de 80% dos recursos obtidos pela engenharia contábil foram utilizados com despesas de custeio da máquina.
O tamanho do aumento das despesas de custeio neste ano já é maior que o do gasto com investimentos, considerado prioritário para o crescimento da economia sem pressões inflacionárias.
Sem controle
Enquanto as despesas de custeio deram, de janeiro a julho, um salto de R$ 16,4 bilhões, o gasto com investimentos – que tem grande impacto no longo prazo – teve um aumento de R$ 11,6 bilhões. O gasto com pessoal subiu R$ 10,2 bilhões no ano. Esse quadro desfavorável de perfil de gastos ocorreu apesar de os investimentos terem acelerado em 2010 por causa da estratégia do governo desde 2009 de colocar em "ponto de bala" ao longo deste ano eleitoral os projetos prioritários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os números divulgados mostram claramente que o governo não tem feito controle dos gastos correntes. Essa conta tem sido paga, desde o ano passado, com reforço em 2010, com artifícios contábeis que não necessariamente vão se repetir, o que os analistas vêm chamando de "mágicas" nas contas públicas.
O quadro de forte expansão das despesas até o fim do ano deve continuar, porque a pressão por liberação de despesas, sobretudo de emendas parlamentares, se intensificou depois do primeiro turno das eleições para atender interesses de campanha eleitoral. O governo já fez em setembro uma liberação de R$ 1,7 bilhão de despesas contingenciadas do Orçamento deste ano e, segundo fontes, pode fazer novo desbloqueio para atender aos pedidos. "Tem muita gente pedindo. A pressão está grande", disse uma fonte que trabalha com o Orçamento.
Padrão
Para o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, o fenômeno está no padrão da política fiscal dos últimos anos. Segundo ele, bancar gastos correntes se utilizando de manobras contábeis que antecipam recursos é o "pior dos mundos".
Na visão do economista, o correto seria que esse dinheiro da Petrobrás fosse utilizado para bancar mais investimentos ou fazer um superávit primário elevado, que reduzisse mais rapidamente a dívida pública. "Seria coerente se esses recursos fossem usados em infraestrutura. O governo deveria fazer a mágica positiva de trocar gastos correntes por investimentos em infraestrutura. Essa seria a política que não causaria medo em nenhum analista."
Segundo Vale, quando os analistas internacionais perceberem que a política fiscal brasileira tem recorrido a subterfúgios para cumprir suas metas, em um ambiente de déficit em conta corrente elevado, o Brasil vai ter problemas. "A história mostra que isso não vai dar certo", diz, explicando que, nesse cenário, a taxa de câmbio tende a "estourar" e criar sérias dificuldades para a economia brasileira.
Por isso, na avaliação do economista, será fundamental que o próximo governo promova um ajuste fiscal mínimo, colocando um freio nas despesas correntes.
Na terça-feira, o governo anunciou superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) recorde de R$ 26,06 bilhões. O governo contou como receita o pagamento, pela Petrobrás, de reservas do petróleo no pré-sal.
Embora o dinheiro que entra nos cofres da União não tenha carimbo, a arrecadação com a venda da concessão de exploração de 5 bilhões de barris da camada de pré-sal abriu espaço para o governo aumentar não só os investimentos, mas também os gastos com despesas regulares da administração, de baixo retorno de longo prazo. É como se o governo estivesse antecipando receitas da exploração de petróleo para bancar despesas do dia a dia, que não param de crescer.
Somando os gastos com pessoal (que são contabilizados pelo Tesouro separados dos gastos de custeio), mais de 80% dos recursos obtidos pela engenharia contábil foram utilizados com despesas de custeio da máquina.
O tamanho do aumento das despesas de custeio neste ano já é maior que o do gasto com investimentos, considerado prioritário para o crescimento da economia sem pressões inflacionárias.
Sem controle
Enquanto as despesas de custeio deram, de janeiro a julho, um salto de R$ 16,4 bilhões, o gasto com investimentos – que tem grande impacto no longo prazo – teve um aumento de R$ 11,6 bilhões. O gasto com pessoal subiu R$ 10,2 bilhões no ano. Esse quadro desfavorável de perfil de gastos ocorreu apesar de os investimentos terem acelerado em 2010 por causa da estratégia do governo desde 2009 de colocar em "ponto de bala" ao longo deste ano eleitoral os projetos prioritários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os números divulgados mostram claramente que o governo não tem feito controle dos gastos correntes. Essa conta tem sido paga, desde o ano passado, com reforço em 2010, com artifícios contábeis que não necessariamente vão se repetir, o que os analistas vêm chamando de "mágicas" nas contas públicas.
O quadro de forte expansão das despesas até o fim do ano deve continuar, porque a pressão por liberação de despesas, sobretudo de emendas parlamentares, se intensificou depois do primeiro turno das eleições para atender interesses de campanha eleitoral. O governo já fez em setembro uma liberação de R$ 1,7 bilhão de despesas contingenciadas do Orçamento deste ano e, segundo fontes, pode fazer novo desbloqueio para atender aos pedidos. "Tem muita gente pedindo. A pressão está grande", disse uma fonte que trabalha com o Orçamento.
Padrão
Para o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, o fenômeno está no padrão da política fiscal dos últimos anos. Segundo ele, bancar gastos correntes se utilizando de manobras contábeis que antecipam recursos é o "pior dos mundos".
Na visão do economista, o correto seria que esse dinheiro da Petrobrás fosse utilizado para bancar mais investimentos ou fazer um superávit primário elevado, que reduzisse mais rapidamente a dívida pública. "Seria coerente se esses recursos fossem usados em infraestrutura. O governo deveria fazer a mágica positiva de trocar gastos correntes por investimentos em infraestrutura. Essa seria a política que não causaria medo em nenhum analista."
Segundo Vale, quando os analistas internacionais perceberem que a política fiscal brasileira tem recorrido a subterfúgios para cumprir suas metas, em um ambiente de déficit em conta corrente elevado, o Brasil vai ter problemas. "A história mostra que isso não vai dar certo", diz, explicando que, nesse cenário, a taxa de câmbio tende a "estourar" e criar sérias dificuldades para a economia brasileira.
Por isso, na avaliação do economista, será fundamental que o próximo governo promova um ajuste fiscal mínimo, colocando um freio nas despesas correntes.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
BRASÍLIA - A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra recuou na versão que vinha sustentando há mais de um mês e confirmou à Polícia Federal, em depoimento prestado nesta segunda-feira, 25, que se reuniu com o consultor Rubnei Quícoli, representante da empresa EDRB, que negociava um contrato bilionário com o BNDES para construção de um projeto de energia solar no Nordeste.
O contrato era orçado em R$ 9 bilhões e a EDRB teria de pagar ao lobby comandado por filhos da ministra cinco parcelas de R$ 40 mil mensais, mais uma comissão de R$ 5 milhões e uma taxa de sucesso, que poderia chegar a 5% do valor do empreendimento. O empresário denunciou que os filhos e assessores da ministra, com o conhecimento dela, o pressionaram a pagar comissão para intermediar o negócio, que acabou não se concretizando.
Ela disse à polícia que participou apenas da primeira parte da reunião com os representantes da EDRB, retirando-se em seguida. Disse também que o encontro foi para tratar de "assuntos técnicos do projeto", que lhe pareceu muito importante para o País. Mas alegou desconhecer qualquer negociação com o BNDES intermediada por sua Pasta. A informação da ex-ministra contradiz nota oficial emitida pela Casa Civil há um mês, segundo a qual a reunião a que Quícoli se referiu foi feita pelo assessor Vinícius Castro e que a ministra não participara dela.
Acusada de favorecer negócios de familiares com o governo, Erenice depôs por cerca de quatro horas perante o delegado Roberval Vicalvi, encarregado do inquérito que apura denúncias de tráfico de influência na sua gestão na Casa Civil. Ela respondeu a 100 perguntas e segundo a PF, negou todas as acusações e colocou todos os seus sigilos - bancário, fiscal e telemático - à disposição da polícia e da justiça.
Erenice saiu da PF sem ser indiciada. Segundo seus advogados, ela também confirmou que se encontrou duas vezes com o empresário Fábio Baracat, representante da empresa de transportes aéreos MTA, que usou os serviços da empresa de consultoria Capital, comandada pelos filhos da ex-ministra, para ampliar seus negócios nos Correios.
Erenice, segundo os advogados que acompanharam no depoimento, negou que tivesse conhecimento das intermediações de contratos da empresa de consultoria Capital, comandada pelos filhos Israel e Saulo Guerra, com empresas estatais. Num desses contratos, denunciado pelo empresário Fábio Baracat, já ouvido pela PF, Israel negociou pagamentos mensais de R$ 25 mil e uma taxa de sucesso de R$ 5 milhões, para ajudar a empresa de transportes aéreos MTA a ampliar seus negócios com os Correios.
Segundo o advogado Sebastião Tojal, "foi uma defesa serena e fácil porque as acusações eram inconsistentes". Isso porque, segundo ele, nenhum dos denunciantes a acusa diretamente de envolvimento com o tráfico de influência. "O Quícoli, por exemplo, diz que acredita, mas não afirma, que ela soubesse do lobby dos filhos", explicou.
Mas, conforme os advogados, ela evitou colocar a mão no fogo pelos filhos, assessores e outros familiares envolvidos nas acusações. "Ela respondeu tudo que lhe diz respeito, mas não falou sobre pontos que desconhece", afirmou. "O que ela garante, categoricamente, é que jamais autorizou que usassem o nome dela".
O contrato era orçado em R$ 9 bilhões e a EDRB teria de pagar ao lobby comandado por filhos da ministra cinco parcelas de R$ 40 mil mensais, mais uma comissão de R$ 5 milhões e uma taxa de sucesso, que poderia chegar a 5% do valor do empreendimento. O empresário denunciou que os filhos e assessores da ministra, com o conhecimento dela, o pressionaram a pagar comissão para intermediar o negócio, que acabou não se concretizando.
Ela disse à polícia que participou apenas da primeira parte da reunião com os representantes da EDRB, retirando-se em seguida. Disse também que o encontro foi para tratar de "assuntos técnicos do projeto", que lhe pareceu muito importante para o País. Mas alegou desconhecer qualquer negociação com o BNDES intermediada por sua Pasta. A informação da ex-ministra contradiz nota oficial emitida pela Casa Civil há um mês, segundo a qual a reunião a que Quícoli se referiu foi feita pelo assessor Vinícius Castro e que a ministra não participara dela.
Acusada de favorecer negócios de familiares com o governo, Erenice depôs por cerca de quatro horas perante o delegado Roberval Vicalvi, encarregado do inquérito que apura denúncias de tráfico de influência na sua gestão na Casa Civil. Ela respondeu a 100 perguntas e segundo a PF, negou todas as acusações e colocou todos os seus sigilos - bancário, fiscal e telemático - à disposição da polícia e da justiça.
Erenice saiu da PF sem ser indiciada. Segundo seus advogados, ela também confirmou que se encontrou duas vezes com o empresário Fábio Baracat, representante da empresa de transportes aéreos MTA, que usou os serviços da empresa de consultoria Capital, comandada pelos filhos da ex-ministra, para ampliar seus negócios nos Correios.
Erenice, segundo os advogados que acompanharam no depoimento, negou que tivesse conhecimento das intermediações de contratos da empresa de consultoria Capital, comandada pelos filhos Israel e Saulo Guerra, com empresas estatais. Num desses contratos, denunciado pelo empresário Fábio Baracat, já ouvido pela PF, Israel negociou pagamentos mensais de R$ 25 mil e uma taxa de sucesso de R$ 5 milhões, para ajudar a empresa de transportes aéreos MTA a ampliar seus negócios com os Correios.
Segundo o advogado Sebastião Tojal, "foi uma defesa serena e fácil porque as acusações eram inconsistentes". Isso porque, segundo ele, nenhum dos denunciantes a acusa diretamente de envolvimento com o tráfico de influência. "O Quícoli, por exemplo, diz que acredita, mas não afirma, que ela soubesse do lobby dos filhos", explicou.
Mas, conforme os advogados, ela evitou colocar a mão no fogo pelos filhos, assessores e outros familiares envolvidos nas acusações. "Ela respondeu tudo que lhe diz respeito, mas não falou sobre pontos que desconhece", afirmou. "O que ela garante, categoricamente, é que jamais autorizou que usassem o nome dela".
A seis dias da eleição presidencial, a tensão da campanha se transfere hoje de manhã para a Polícia Federal, em Brasília, onde dois personagens ligados à campanha de Dilma Rousseff (PT) - a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e o jornalista Amaury Ribeiro Jr. - darão depoimentos, em inquéritos separados, a partir de 9 horas. O que disserem ou deixarem de dizer certamente influirá no discurso e nas propagandas dos dois lados nesta reta final e dará munição para o debate entre Dilma e José Serra (PSDB), à noite, na TV Record.
domingo, 24 de outubro de 2010
Na segunda-feira, a Justiça tomou uma decisão que abre de vez o processo contra os envolvidos. A juíza Ana Lúcia Xavier Goldman negou recursos protelatórios e confirmou despacho em que aceita denúncia contra Carvalho, o próprio partido, outras cinco pessoas e uma empresa. A juíza entendeu, no primeiro despacho, em 23 de julho deste ano, que há elementos suficientes para processá-los por terem, segundo a denúncia, montado um esquema de corrupção para abastecer o PT. "Há indícios bastantes que autorizam a apuração da verdade dos fatos por meio da ação de improbidade administrativa", disse.
O Estado esteve no Fórum de Santo André na quinta-feira para ler o processo e a decisão de segunda-feira. A Justiça local já enviou para a comarca de Brasília a citação do chefe de gabinete de Lula para informá-lo de que virou réu. No documento, a Justiça pede que Carvalho receba o aviso em sua casa ou no "gabinete pessoal da Presidência da República". O Ministério Público quer que o petista e os demais acusados devolvam os recursos desviados e sejam condenados à perda dos direitos políticos por até dez anos.
A decisão judicial em acolher a denúncia foi celebrada ontem pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da região do ABC, responsáveis pela investigação. "Ao receber a denúncia, a Justiça reconhece que há indícios para que a ação corra de verdade. É um caminho importante para resgatarmos o dinheiro desviado", disse ao Estado a promotora Eliana Vendramini. Ela destaca que a Justiça decidiu aceitar a denúncia depois de ouvir a defesa de todos os acusados nos últimos três anos.
Segundo a ação, o assessor de Lula transportava a propina para o comando do PT quando era secretário de governo do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. "Ele concorreu de qualquer maneira para a prática dos atos de improbidade administrativa na medida em que transportava o dinheiro (propina) arrecadado em Santo André para o Partido dos Trabalhadores", diz a denúncia aceita pela Justiça. De acordo com a investigação, os recursos eram entregues ao então presidente do PT, José Dirceu.
Sombra. Apontado pelo Ministério Público como mandante do assassinato de Daniel, o ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, é companheiro de Carvalho na relação de réus. Somam-se ao grupo o ex-secretário de Transportes Klinger Luiz de Oliveira Souza, o empresário Ronan Maria Pinto, entre outros. "O valor arrecadado era encaminhado por Ronan ao requerido Sérgio e chegava, em parte, nas mãos de Gilberto Carvalho, que se incumbia de transportar os valores para o Partido dos Trabalhadores", afirma a denúncia. "A responsabilidade de Klinger e Gilberto Carvalho decorre da sua participação efetiva na quadrilha e na destinação final dos recursos." O dinheiro, aponta a investigação, serviu para financiar campanhas municipais, regionais e nacionais do PT. Por isso, o partido também responderá ao processo como réu.
O Estado esteve no Fórum de Santo André na quinta-feira para ler o processo e a decisão de segunda-feira. A Justiça local já enviou para a comarca de Brasília a citação do chefe de gabinete de Lula para informá-lo de que virou réu. No documento, a Justiça pede que Carvalho receba o aviso em sua casa ou no "gabinete pessoal da Presidência da República". O Ministério Público quer que o petista e os demais acusados devolvam os recursos desviados e sejam condenados à perda dos direitos políticos por até dez anos.
A decisão judicial em acolher a denúncia foi celebrada ontem pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da região do ABC, responsáveis pela investigação. "Ao receber a denúncia, a Justiça reconhece que há indícios para que a ação corra de verdade. É um caminho importante para resgatarmos o dinheiro desviado", disse ao Estado a promotora Eliana Vendramini. Ela destaca que a Justiça decidiu aceitar a denúncia depois de ouvir a defesa de todos os acusados nos últimos três anos.
Segundo a ação, o assessor de Lula transportava a propina para o comando do PT quando era secretário de governo do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. "Ele concorreu de qualquer maneira para a prática dos atos de improbidade administrativa na medida em que transportava o dinheiro (propina) arrecadado em Santo André para o Partido dos Trabalhadores", diz a denúncia aceita pela Justiça. De acordo com a investigação, os recursos eram entregues ao então presidente do PT, José Dirceu.
Sombra. Apontado pelo Ministério Público como mandante do assassinato de Daniel, o ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, é companheiro de Carvalho na relação de réus. Somam-se ao grupo o ex-secretário de Transportes Klinger Luiz de Oliveira Souza, o empresário Ronan Maria Pinto, entre outros. "O valor arrecadado era encaminhado por Ronan ao requerido Sérgio e chegava, em parte, nas mãos de Gilberto Carvalho, que se incumbia de transportar os valores para o Partido dos Trabalhadores", afirma a denúncia. "A responsabilidade de Klinger e Gilberto Carvalho decorre da sua participação efetiva na quadrilha e na destinação final dos recursos." O dinheiro, aponta a investigação, serviu para financiar campanhas municipais, regionais e nacionais do PT. Por isso, o partido também responderá ao processo como réu.
Conversas gravadas dentro do gabinete da Secretaria Nacional de Justiça, no início do ano, sugerem que partiram do Planalto determinações para que a Secretaria Nacional de Justiça produzisse dossiês "contra quem atravessava o caminho do governo".
Os diálogos foram revelados neste sábado, 23, pela revista Veja - "gravados legalmente e periciados para afastar a hipótese de manipulação", segundo a revista. Foram obtidos num encontro de cerca de 50 minutos entre o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, e seu antecessor no cargo, Romeu Tuma Jr. "Não aguento mais receber pedidos de Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados", desabafou Abramovay. O assunto foi parte de uma conversa dos dois sobre a saída do então ministro da Justiça, Tarso Genro, que deixava Brasília para se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul.
Procurado pela revista, Tuma Jr. - que atualmente é delegado civil em São Paulo - confirmou a conversa e acrescentou que não tinha sido a única vez em que Abramovay fazia tal queixa. "O Pedro reclamou várias vezes que estava preocupado com as missões que recebia do Planalto", afirmou o delegado. "Ele realmente me disse que recebia pedidos da Dilma e do Gilberto para levantar coisas contra quem atravessava o caminho do governo".
O próprio autor da frase, no entanto, negou à revista que tivesse dito o que estava gravado. "Nunca recdebi pedido algum para fazer dossiês, nunca participei de nenhum suposto grupo de inteligência da candidata Dilma Rousseff e nunca tive de me esconder - ao contrário, desde 2003 sempre exerci funções públicas."
Tópicos: Veja, Pedro Abramovay, Gilberto Carvalho, Dilma Rousseff, Dossiês, Eleições 2010, Nacional, Política
Os diálogos foram revelados neste sábado, 23, pela revista Veja - "gravados legalmente e periciados para afastar a hipótese de manipulação", segundo a revista. Foram obtidos num encontro de cerca de 50 minutos entre o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, e seu antecessor no cargo, Romeu Tuma Jr. "Não aguento mais receber pedidos de Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados", desabafou Abramovay. O assunto foi parte de uma conversa dos dois sobre a saída do então ministro da Justiça, Tarso Genro, que deixava Brasília para se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul.
Procurado pela revista, Tuma Jr. - que atualmente é delegado civil em São Paulo - confirmou a conversa e acrescentou que não tinha sido a única vez em que Abramovay fazia tal queixa. "O Pedro reclamou várias vezes que estava preocupado com as missões que recebia do Planalto", afirmou o delegado. "Ele realmente me disse que recebia pedidos da Dilma e do Gilberto para levantar coisas contra quem atravessava o caminho do governo".
O próprio autor da frase, no entanto, negou à revista que tivesse dito o que estava gravado. "Nunca recdebi pedido algum para fazer dossiês, nunca participei de nenhum suposto grupo de inteligência da candidata Dilma Rousseff e nunca tive de me esconder - ao contrário, desde 2003 sempre exerci funções públicas."
Tópicos: Veja, Pedro Abramovay, Gilberto Carvalho, Dilma Rousseff, Dossiês, Eleições 2010, Nacional, Política
sábado, 23 de outubro de 2010
ANIVERSÁRIO DE VACARIA.
Os 160 anos do município de Vacaria foi comemorado de uma forma que só resta lamentar,
pois a programação elaborada pelo nosso executivo foi um vexame;a unica programação foi uma caminha do centro até o parque dos rodeios e nada mais.Dizer que a exposição agropecuária é parte do evento é uma piada.Além disso,as poucas atrações são feitas lá no parque na concha acústica ao ar livre,e abaixo de chuva.
pois a programação elaborada pelo nosso executivo foi um vexame;a unica programação foi uma caminha do centro até o parque dos rodeios e nada mais.Dizer que a exposição agropecuária é parte do evento é uma piada.Além disso,as poucas atrações são feitas lá no parque na concha acústica ao ar livre,e abaixo de chuva.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
19/10/2010 13h20 - Atualizado em 19/10/2010 18h52
Promotor denuncia tesoureiro do PT por formação de quadrilha
José Carlos Blat esteve em sessão de CPI na Assembleia Legislativa de SP.
Tesoureiro adiou ida à comissão; PT diz que ele não falará sobre denúncia.
Do G1, com informações da Agência Estado
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Promotor José Carlos Blat esteve em sessão de
CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo (Foto:
Mariana Pasini/G1)
O promotor de Justiça José Carlos Blat anunciou no começo desta tarde (19), perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Bancoop na Assembleia Legislativa de São Paulo, que denunciou criminalmente à Justiça o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por supostos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, estelionato tentado, estelionato consumado e falsidade ideológica.
Caso a denúncia seja aceita, Vaccari se tornará réu em um processo criminal. O pedido segue agora para análise da 5ª Vara Criminal da capital paulista. Outras cinco pessoas, entre dirigentes e ex-dirigentes da Bancoop, também foram denunciadas.
O tesoureiro do PT seria ouvido nesta tarde na Assembleia. Entretanto, de acordo com a assessoria da Casa, o advogado de Vaccari enviou ofício solicitando o adiamento do comparecimento dele à comissão. Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT informou que Vaccari não vai se manifestar sobre a denúncia.
Promotor denuncia tesoureiro do PT por formação de quadrilha
José Carlos Blat esteve em sessão de CPI na Assembleia Legislativa de SP.
Tesoureiro adiou ida à comissão; PT diz que ele não falará sobre denúncia.
Do G1, com informações da Agência Estado
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Promotor José Carlos Blat esteve em sessão de
CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo (Foto:
Mariana Pasini/G1)
O promotor de Justiça José Carlos Blat anunciou no começo desta tarde (19), perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Bancoop na Assembleia Legislativa de São Paulo, que denunciou criminalmente à Justiça o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por supostos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, estelionato tentado, estelionato consumado e falsidade ideológica.
Caso a denúncia seja aceita, Vaccari se tornará réu em um processo criminal. O pedido segue agora para análise da 5ª Vara Criminal da capital paulista. Outras cinco pessoas, entre dirigentes e ex-dirigentes da Bancoop, também foram denunciadas.
O tesoureiro do PT seria ouvido nesta tarde na Assembleia. Entretanto, de acordo com a assessoria da Casa, o advogado de Vaccari enviou ofício solicitando o adiamento do comparecimento dele à comissão. Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT informou que Vaccari não vai se manifestar sobre a denúncia.
AE - Agência Estado
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, conseguiu garantir hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o direito de responder a informações veiculadas na propaganda de sua adversária, Dilma Rousseff. Na propaganda, foi veiculado que o tucano teria sido um dos responsáveis pela privatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e que 31 estatais teriam sido privatizadas em São Paulo.
Os ministros aceitaram o argumento segundo o qual as informações eram inverídicas, já que a CSN foi privatizada no governo de Itamar Franco, e não do também tucano Fernando Henrique Cardoso. Serra foi ministro na administração FHC. Sobre a quantidade de empresas privatizadas em São Paulo, os advogados também argumentaram que o dado era incorreto.
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, conseguiu garantir hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o direito de responder a informações veiculadas na propaganda de sua adversária, Dilma Rousseff. Na propaganda, foi veiculado que o tucano teria sido um dos responsáveis pela privatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e que 31 estatais teriam sido privatizadas em São Paulo.
Os ministros aceitaram o argumento segundo o qual as informações eram inverídicas, já que a CSN foi privatizada no governo de Itamar Franco, e não do também tucano Fernando Henrique Cardoso. Serra foi ministro na administração FHC. Sobre a quantidade de empresas privatizadas em São Paulo, os advogados também argumentaram que o dado era incorreto.
SEÇÃO ESPECIAL.
A câmara de vereadores realizou seção solene na noite de terça feira no CTG Rancho da Integração para conceder titulo de cidadão honorário a cinco autoridades; receberam a homenagem os delegados de policia João estevam Mazine, Vitor Boff e Carlos Alberto Defaveri, também foi agraciado o juiz de direito Mauro Freitas e o promotor de justiça Luis Augusto Gonçalves.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Caixa raspado
Segundo informações o prefeito reuniu seus secretários na semana passada e ordenou o corto nas despesas em todos os setores; o motivo alegado é que o caixa esta vazio, não existe mais dinheiro.Também segundo minha fonte as despesas com viagens para a capital federal não entram nos cortes.
Segundo informações o prefeito reuniu seus secretários na semana passada e ordenou o corto nas despesas em todos os setores; o motivo alegado é que o caixa esta vazio, não existe mais dinheiro.Também segundo minha fonte as despesas com viagens para a capital federal não entram nos cortes.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá servir de precedente para que se torne sem efeito a lei seca, que endureceu as punições, prevendo até a detenção, a motoristas flagrados dirigindo sob o efeito do álcool. Na prática, vai bastar um acusado se recusar a fazer exame de bafômetro ou de sangue.
A 6.ª Turma do STJ determinou o arquivamento de uma ação penal aberta contra um motorista que se recusou a fazer exames após ser flagrado por PMs dirigindo na contramão e com sinais de embriaguez. A decisão pode encorajar motoristas infratores e os questionamentos só terão fim após sentença do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o julgamento, que ocorreu em junho e só foi divulgado na segunda-feira, prevaleceu o voto do ministro Og Fernandes. Ele lamentou o fato de que a lei se tornou ineficaz por estabelecer que a embriaguez deve ser comprovada por meio de um exame de sangue ou teste do bafômetro. "O que se inovou com o objetivo de coibir mais eficazmente os delitos de trânsito pode tornar-se absolutamente ineficaz, bastando o indivíduo não se submeter ao exame de sangue ou em aparelho de ar alveolar pulmonar."
No julgamento, o ministro citou liminar dada no ano passado pelo ministro Joaquim Barbosa, do STF, segundo a qual, com a mudança da lei, para comprovar o estado de embriaguez é necessária a realização do exame. Como a Constituição estabelece que ninguém é obrigado a produzir prova contra si, estabeleceu-se um impasse. No momento, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona a constitucionalidade da lei seca, proposta pela Associação Brasileira de Restaurantes, está parada, sob relatoria do ministro aposentado Eros Grau.
Anteriormente, a legislação não previa a realização dos testes. Estabelecia apenas que poderia ser punido o motorista que dirigisse sob influência de álcool ou substância com efeitos análogos, expondo outras pessoas a danos. "É extremamente tormentoso deparar-se com essa falha legislativa", diz Fernandes. Os ministros do STJ acataram o relator e determinaram o trancamento da ação que tinha sido aberta contra o motorista por crime de embriaguez ao volante. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, esse crime pode ser punido com pena de detenção de até 3 anos, multa e suspensão ou proibição para dirigir.
O ministro Og Fernandes ainda observou que a mudança legislativa teve enorme repercussão e deu a impressão de que violência no trânsito decorrente do uso de bebida por motoristas "estaria definitivamente com os dias contados". No entanto, o legislador não levou em conta a necessidade da prova. "Não tendo sido realizado o teste do bafômetro, falta, obviamente, a certeza da satisfação desse requisito", afirmou o ministro na ocasião.
A 6.ª Turma do STJ determinou o arquivamento de uma ação penal aberta contra um motorista que se recusou a fazer exames após ser flagrado por PMs dirigindo na contramão e com sinais de embriaguez. A decisão pode encorajar motoristas infratores e os questionamentos só terão fim após sentença do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o julgamento, que ocorreu em junho e só foi divulgado na segunda-feira, prevaleceu o voto do ministro Og Fernandes. Ele lamentou o fato de que a lei se tornou ineficaz por estabelecer que a embriaguez deve ser comprovada por meio de um exame de sangue ou teste do bafômetro. "O que se inovou com o objetivo de coibir mais eficazmente os delitos de trânsito pode tornar-se absolutamente ineficaz, bastando o indivíduo não se submeter ao exame de sangue ou em aparelho de ar alveolar pulmonar."
No julgamento, o ministro citou liminar dada no ano passado pelo ministro Joaquim Barbosa, do STF, segundo a qual, com a mudança da lei, para comprovar o estado de embriaguez é necessária a realização do exame. Como a Constituição estabelece que ninguém é obrigado a produzir prova contra si, estabeleceu-se um impasse. No momento, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona a constitucionalidade da lei seca, proposta pela Associação Brasileira de Restaurantes, está parada, sob relatoria do ministro aposentado Eros Grau.
Anteriormente, a legislação não previa a realização dos testes. Estabelecia apenas que poderia ser punido o motorista que dirigisse sob influência de álcool ou substância com efeitos análogos, expondo outras pessoas a danos. "É extremamente tormentoso deparar-se com essa falha legislativa", diz Fernandes. Os ministros do STJ acataram o relator e determinaram o trancamento da ação que tinha sido aberta contra o motorista por crime de embriaguez ao volante. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, esse crime pode ser punido com pena de detenção de até 3 anos, multa e suspensão ou proibição para dirigir.
O ministro Og Fernandes ainda observou que a mudança legislativa teve enorme repercussão e deu a impressão de que violência no trânsito decorrente do uso de bebida por motoristas "estaria definitivamente com os dias contados". No entanto, o legislador não levou em conta a necessidade da prova. "Não tendo sido realizado o teste do bafômetro, falta, obviamente, a certeza da satisfação desse requisito", afirmou o ministro na ocasião.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
PLANO DIRETOR.
O plano diretor esta para o município como a constituição esta para o país; por isso, não pode e não deve ser alterada ou mudada para atender interesses particulares.Mesmo assim, aqui no município o executivo pretende alterar o plano diretor para beneficiar um empresário e para levar a cabo sua intenção vai convocar uma audiência publica para colocar o assunto em pauta.
ESTACIONAMENTO ROTATIVO.
A criação do estacionamento pago foi criada com o objetivo de resolver o problema da falta de vaga para estacionar o carro nas ruas do centro e próximo ao centro, mais com o passar do tempo esse espaço começou a ser invadido por vagas pré-estabelecidas tais como: Farmácias, idosos entre outras, esse tipo de privilégio ao meu ver não deveria existir, pois perante a lei todos somos iguais e não vejo motivo para no setor do comercio apenas as farmácias terem esse beneficio
O plano diretor esta para o município como a constituição esta para o país; por isso, não pode e não deve ser alterada ou mudada para atender interesses particulares.Mesmo assim, aqui no município o executivo pretende alterar o plano diretor para beneficiar um empresário e para levar a cabo sua intenção vai convocar uma audiência publica para colocar o assunto em pauta.
ESTACIONAMENTO ROTATIVO.
A criação do estacionamento pago foi criada com o objetivo de resolver o problema da falta de vaga para estacionar o carro nas ruas do centro e próximo ao centro, mais com o passar do tempo esse espaço começou a ser invadido por vagas pré-estabelecidas tais como: Farmácias, idosos entre outras, esse tipo de privilégio ao meu ver não deveria existir, pois perante a lei todos somos iguais e não vejo motivo para no setor do comercio apenas as farmácias terem esse beneficio
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
SEGUNDO TURNO.
O inicio da campanha visando o segundo turno começou quente e na minha opinião a disputa ficou parelha, é outra eleição e tudo pode acontecer.O psdb ao levar a decisão para o segundo turno voltou a ter muita chance de ganhar; o PT começa a enfrentar sérios problemas na sua campanha, um deles é o novo comandante ou coordenador Ciro Gomes que em entrevista pouco tempo atrás disse o seguinte o PMDB é um ajuntamento de assaltantes chefiados por Michel Temer vice da ala governista.
O inicio da campanha visando o segundo turno começou quente e na minha opinião a disputa ficou parelha, é outra eleição e tudo pode acontecer.O psdb ao levar a decisão para o segundo turno voltou a ter muita chance de ganhar; o PT começa a enfrentar sérios problemas na sua campanha, um deles é o novo comandante ou coordenador Ciro Gomes que em entrevista pouco tempo atrás disse o seguinte o PMDB é um ajuntamento de assaltantes chefiados por Michel Temer vice da ala governista.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A atitude tomada por algumas pessoas, pelo executivo em determinados casos, cabe uma profunda reflexão, por isso, resolvi fazer uma relação da atitude dessas pessoas com a fabula de La Fontaine a seguir descrita, não sei quem faz o papel do burro.
O BURRO QUE LEVAVA RELÍQUIAS
Um burro, carregando a estátua de um santo e outras relíquias, caminhava pelas ruas da cidade. E por onde ele passava as pessoas entoavam hinos e queimavam incensos. Paravam para vê-lo e fixavam em sua direção olhares de admiração. Alguns até se ajoelhavam.
Imaginando que todas as honrarias eram para ele, o burro, cheio de orgulho, marchava soberbamente diante do povo. E até fazia paradas estratégicas quando percebia que a multidão exultava.
Alguém que por ali passava, observando a pose do animal, adivinha o que lhe passa na cabeça e diz:
- Não sejas tolo, ó burro insano! Deixa de lado essa presunção! És pobre de cabeça? Não vês que as homenagens e as preces dos suplicantes são para o santo que carregas, e não para ti?
Quantos burros se imaginam adorados pelos homens?
Quantos magistrados que nada sabem são aplaudidos pela imponência da toga !
O BURRO QUE LEVAVA RELÍQUIAS
Um burro, carregando a estátua de um santo e outras relíquias, caminhava pelas ruas da cidade. E por onde ele passava as pessoas entoavam hinos e queimavam incensos. Paravam para vê-lo e fixavam em sua direção olhares de admiração. Alguns até se ajoelhavam.
Imaginando que todas as honrarias eram para ele, o burro, cheio de orgulho, marchava soberbamente diante do povo. E até fazia paradas estratégicas quando percebia que a multidão exultava.
Alguém que por ali passava, observando a pose do animal, adivinha o que lhe passa na cabeça e diz:
- Não sejas tolo, ó burro insano! Deixa de lado essa presunção! És pobre de cabeça? Não vês que as homenagens e as preces dos suplicantes são para o santo que carregas, e não para ti?
Quantos burros se imaginam adorados pelos homens?
Quantos magistrados que nada sabem são aplaudidos pela imponência da toga !
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
TRÂNSITO.
O poder executivo municipal trouxe um engenheiro especialista em trânsito para fazer uma avaliação dos problemas enfrentados pelos
Motoristas aqui na cidade.Fiquei muito satisfeito quando escutei o engenheiro dizer que os principais pontos de conflito estão localizados na rua xv de novembro e Atílio Giuriolo e a solução é simples, basta inverter os sentidos.Esse problema e a solução eu venho apontando há quase dois anos.Será que precisava trazer engenheiro?E ainda dizem que eu pego no pé do prefeito.
PLANEJAMENTO.
A secretaria do planejamento é a responsável pelos projetos e pelas obras do município, todas as liberações passam pelo setor.Fiquei sabendo que para atender aos interesses de empresários do ramo da construção civil o plano diretor na esta sendo respeitado; inclusive o engenheiro responsável que é concursado foi deslocado para outro setor sob a alegação de prejudicar o progresso.O pior é que tinha ou teria ate CC de alto escalão que é sócio de empreendimentos no time dos insatisfeitos que motivaram a saída do engenheiro do setor.
O poder executivo municipal trouxe um engenheiro especialista em trânsito para fazer uma avaliação dos problemas enfrentados pelos
Motoristas aqui na cidade.Fiquei muito satisfeito quando escutei o engenheiro dizer que os principais pontos de conflito estão localizados na rua xv de novembro e Atílio Giuriolo e a solução é simples, basta inverter os sentidos.Esse problema e a solução eu venho apontando há quase dois anos.Será que precisava trazer engenheiro?E ainda dizem que eu pego no pé do prefeito.
PLANEJAMENTO.
A secretaria do planejamento é a responsável pelos projetos e pelas obras do município, todas as liberações passam pelo setor.Fiquei sabendo que para atender aos interesses de empresários do ramo da construção civil o plano diretor na esta sendo respeitado; inclusive o engenheiro responsável que é concursado foi deslocado para outro setor sob a alegação de prejudicar o progresso.O pior é que tinha ou teria ate CC de alto escalão que é sócio de empreendimentos no time dos insatisfeitos que motivaram a saída do engenheiro do setor.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
CEDEDICA.
O CEDEDICA de Vacaria completou cinco anos de existência e bons serviços prestado,recebi um texto de Juliana Lovato e vou publicar na integra como forma de homenagear essa entidade e a todos aqueles que se dedicam a essa nobre causa.
Cinco anos do CEDEDICA em Vacaria
O Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDEDICA comemorou cinco anos no dia vinte e dois de setembro. O CEDEDICA é uma Organização Não-Governamental, que atua juntamente com o Ministério Público e Poder Judiciário, através da execução das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
O CEDEDICA conta hoje com uma equipe multidisciplinar e oficinas profissionalizantes, cujo objetivo é oportunizar aos adolescentes que cometeram atos infracionais, a pratica de comportamentos lícitos e saudáveis.
A criminalidade vem crescendo de forma desenfreada tanto em nosso município como em todo território nacional. Inúmeros são os fatores que levam nossos jovens a entrarem no mundo do crime. A falta de oportunidades de trabalho, a evasão escolar, a ausência da função paterna, a irresponsabilidade dos pais que atribuem à educação de seus filhos aos professores, o crescente aumento do uso de drogas, a ociosidade, a falta de limites e a desinformação por parte dos pais, são fatores determinantes e importantes que levam os adolescentes a pratica de atos infracionais.
A sociedade também tem sua parcela de culpabilidade diante destes números relacionados à violência. O principal papel a ser desempenhado pela sociedade, é o de ter uma postura preventiva e não preconceituosa, na luta saudável pelo direito a reinserção destes adolescentes e consequentemente, defendendo o direito a estes, para que possam ter uma vida com mais dignidade.
De anda adianta discutir maioridade penal se depois não é dado o suporte necessário à recuperação destes jovens infratores. Este desafio não é maior do que a mudança social que se faz necessária para que se efetive a inclusão social de nossos jovens, dando oportunidades para que estes deixem de ser meras vitimas da sociedade.
Queremos agradecer a todos que colaboram e acreditam no CEDEDICA. Estas pessoas sem dúvida alguma fazem à diferença e lutam por uma sociedade mais justa, mais humana.
Juliana Paim Lovato
Psicóloga Jurídica
CEDEDICA
Cinco anos do CEDEDICA em Vacaria
O Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDEDICA comemorou cinco anos no dia vinte e dois de setembro. O CEDEDICA é uma Organização Não-Governamental, que atua juntamente com o Ministério Público e Poder Judiciário, através da execução das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
O CEDEDICA conta hoje com uma equipe multidisciplinar e oficinas profissionalizantes, cujo objetivo é oportunizar aos adolescentes que cometeram atos infracionais, a pratica de comportamentos lícitos e saudáveis.
A criminalidade vem crescendo de forma desenfreada tanto em nosso município como em todo território nacional. Inúmeros são os fatores que levam nossos jovens a entrarem no mundo do crime. A falta de oportunidades de trabalho, a evasão escolar, a ausência da função paterna, a irresponsabilidade dos pais que atribuem à educação de seus filhos aos professores, o crescente aumento do uso de drogas, a ociosidade, a falta de limites e a desinformação por parte dos pais, são fatores determinantes e importantes que levam os adolescentes a pratica de atos infracionais.
A sociedade também tem sua parcela de culpabilidade diante destes números relacionados à violência. O principal papel a ser desempenhado pela sociedade, é o de ter uma postura preventiva e não preconceituosa, na luta saudável pelo direito a reinserção destes adolescentes e consequentemente, defendendo o direito a estes, para que possam ter uma vida com mais dignidade.
De anda adianta discutir maioridade penal se depois não é dado o suporte necessário à recuperação destes jovens infratores. Este desafio não é maior do que a mudança social que se faz necessária para que se efetive a inclusão social de nossos jovens, dando oportunidades para que estes deixem de ser meras vitimas da sociedade.
Queremos agradecer a todos que colaboram e acreditam no CEDEDICA. Estas pessoas sem dúvida alguma fazem à diferença e lutam por uma sociedade mais justa, mais humana.
Juliana Paim Lovato
Psicóloga Jurídica
CEDEDICA
MORTALIDADE INFANTIL
Há mais de três semanas escrevi na minha coluna sobre a mortalidade infantil no município de Vacaria; segundo informações o índice de mortalidade superava os 100% até o inicio do mês de Setembro.O fato é grave e mesmo assim, a imprensa falada não abordou o tema e a administração municipal também ficou em silencio.Conversei com alunos do curso de enfermagem do UCS que me relataram ter feito um trabalho sobre esse tema e que tiveram acesso os dados e ficaram preocupadas.Ta mais que na hora das autoridades responsáveis se manifestar.
POS ELEIÇÃO.
Passado o pleito as avaliações começam a ser feito, cada um tira suas conclusões.No caso dos eleitos tudo é festa; quem não conseguiu se eleger tudo é choro.Aqui em Vacaria um dos candidatos tido como eleito não conseguiu a vaga o Appio,outros candidatos e candidatas também concorreram mais com objetivos distintos.Ouvi por parte de alguns candidatos a reclamação de falta de apoio do seu partido na campanha e concordo, mais também e verdadeira a afirmação que teve candidato que concorreu para buscar promoção visando à eleição para prefeito a revelia da vontade de seu partido.As posições de alguns candidatos e candidatas pode ser o motivo para a falta de apoio.
Passado o pleito as avaliações começam a ser feito, cada um tira suas conclusões.No caso dos eleitos tudo é festa; quem não conseguiu se eleger tudo é choro.Aqui em Vacaria um dos candidatos tido como eleito não conseguiu a vaga o Appio,outros candidatos e candidatas também concorreram mais com objetivos distintos.Ouvi por parte de alguns candidatos a reclamação de falta de apoio do seu partido na campanha e concordo, mais também e verdadeira a afirmação que teve candidato que concorreu para buscar promoção visando à eleição para prefeito a revelia da vontade de seu partido.As posições de alguns candidatos e candidatas pode ser o motivo para a falta de apoio.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ELEIÇÃO-RESULTADOS
O resultado da eleição mais uma vez confirmou que as pesquisas tentaram influenciar o eleitor; é evidente que ninguém muda de idéia da noite para o dia.Assim sendo, podemos concluir que as pesquisas no mínimo erram e feio; mais no fundo podemos até imaginar que a intenção era outra.
Sem duvida alguma a surpresa foi o resultado para presidente da republica, já que a mídia influenciada pelas pesquisas dava como quase certa a vitória da candidata do presidente Lula.
No estado a vitória do Tarso em primeiro turno também é um fato histórico e deve ser analisado com frieza e sem paixões partidárias.Mais o certo que Tarso conseguiu conquistar o eleitor e mereceu a vitória.
Assembléia.
Perdemos nossa representação na casa, chegamos a ter dois representantes no passado, hoje apenas lembranças e muito a lamentar.
SEGUNDO TURNO.
No caso da eleição para presidente, com o segundo turno haverá a possibilidade de um confronto de idéias e propostas; haverá também embate entre os dois candidatos que foi evitado no primeiro turno.A grande questão é saber quem conseguira o apoio do PV e da candidata Marina Silva.O mais coerente seria um apoio ao PSDB uma vez que a candidata do PV sempre se colocou contra os escândalos na casa civil.
O resultado da eleição mais uma vez confirmou que as pesquisas tentaram influenciar o eleitor; é evidente que ninguém muda de idéia da noite para o dia.Assim sendo, podemos concluir que as pesquisas no mínimo erram e feio; mais no fundo podemos até imaginar que a intenção era outra.
Sem duvida alguma a surpresa foi o resultado para presidente da republica, já que a mídia influenciada pelas pesquisas dava como quase certa a vitória da candidata do presidente Lula.
No estado a vitória do Tarso em primeiro turno também é um fato histórico e deve ser analisado com frieza e sem paixões partidárias.Mais o certo que Tarso conseguiu conquistar o eleitor e mereceu a vitória.
Assembléia.
Perdemos nossa representação na casa, chegamos a ter dois representantes no passado, hoje apenas lembranças e muito a lamentar.
SEGUNDO TURNO.
No caso da eleição para presidente, com o segundo turno haverá a possibilidade de um confronto de idéias e propostas; haverá também embate entre os dois candidatos que foi evitado no primeiro turno.A grande questão é saber quem conseguira o apoio do PV e da candidata Marina Silva.O mais coerente seria um apoio ao PSDB uma vez que a candidata do PV sempre se colocou contra os escândalos na casa civil.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
ELEIÇÃO.
Estamos a dois dias do pleito, e a grande pergunta é haverá ou não segundo turno; na minha opinião sim, tanto para o planalto quanto para o governo do estado.
PROPAGANDA ELEITORAL.
A lei obriga o recolhimento das propagandas colocadas em canteiros e praças durante a noite, mais percebo que aqui em Vacaria muitos candidatos não cumprem a lei e sua propaganda permanece noite e dia.Quem não acredita basta passar pela Moreira e dar uma olhada.A pergunta é quem tem a obrigação de fiscalizar?
AINDA SEM EXPLICAÇÃO.
O aumento da mortalidade infantil ainda continua sem resposta, o poder executivo continua calado, não confirma nem desmente; a imprensa falada não comenta o fato que é gravíssimo.Pelo jeito é crime tocar nesse assunto.Engraçado no passado recente fato de menor gravidade eram motivo de processos judiciais.
Estamos a dois dias do pleito, e a grande pergunta é haverá ou não segundo turno; na minha opinião sim, tanto para o planalto quanto para o governo do estado.
PROPAGANDA ELEITORAL.
A lei obriga o recolhimento das propagandas colocadas em canteiros e praças durante a noite, mais percebo que aqui em Vacaria muitos candidatos não cumprem a lei e sua propaganda permanece noite e dia.Quem não acredita basta passar pela Moreira e dar uma olhada.A pergunta é quem tem a obrigação de fiscalizar?
AINDA SEM EXPLICAÇÃO.
O aumento da mortalidade infantil ainda continua sem resposta, o poder executivo continua calado, não confirma nem desmente; a imprensa falada não comenta o fato que é gravíssimo.Pelo jeito é crime tocar nesse assunto.Engraçado no passado recente fato de menor gravidade eram motivo de processos judiciais.
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