A JUSTIÇA
ELEITORAL NO RÍTIMO DA COVID
A justiça
eleitoral sempre foi rápida, as ações envolvendo eleições sempre foram julgadas
com a rapidez que o caso exige, principalmente quando tratam de cassação de
chapas, pois a demora beneficia o infrator, quanto mais tempo demorar, mas
tempo no cargo ficara aquele que venceu a eleição praticando crime eleitoral.
Que é o caso local, o atual prefeito se reelegeu usando e abusando da máquina,
os dados, as provas incontestáveis, estão nos autos da ação de investigação
eleitoral, que se arrasta aqui na comarca desde a eleição, sem julgamento. Com
relação a Abuso da máquina, apenas no mês da eleição 39 ruas foram asfaltadas,
e a grande maioria sem estar no cronograma de asfaltamento, apenas no cronograma
do uso da máquina, outro item que também é irrefutável, é o excesso de horas
extras na secretaria do obras, mais de 100% comprados ao mesmo mês do ano
anterior, sempre é bom salientar que pagando horas extras, inclusive dos finais
de semana, uma espécie de biscate, o candidato conquistava a simpatia dos
funcionários que quase dobravam o seu salário, e do eleitor que ganhava asfalto
de graças no mês do pleito, teve inclusive casos de ruas que o prefeito/candidato
fazia reunião com os moradores na calada da noite e prometia o asfalto em troca
do voto, e em dois ou três dias a obra estava pronta; se isso não é compra de
votos usando a máquina pública, então eu não sei mais como se define compra de
votos.
A ação
contra a chapa aqui em Vacaria, não é um caso isolado, não é a única, outras
cidades do estado já tiveram inclusive decisão, e com cassação da chapa, e por
fatos de menor relevância, coisas mínimas compradas aos praticados aqui na
cidade, que além da máquina, a chapa montou uma estrutura milionário, que com
certeza o gasto foi infinitamente maior do que aquele declarado na prestação de
contas do candidato. Na cidade Bento Gonsalves, o prefeito eleito foi cassado
acusado de fazer propaganda de obras, usou fotos das obras, e isso que o candidato
cassado, contava apenas com o apoio do prefeito. Não tenho dúvidas, que o
candidato usou a máquina na certeza da impunidade, na convicção de que nada
aconteceria, como alias, aconteceu ao longo dos seus quatro anos, onde os
absurdos começaram no episódio dos certificados, e daquele momento em diante a
coisa degringolou, e aqueles que tem o dever de fiscalizar, de proibir nada
fizeram, certamente essa é aposta para se safar de mais um imbróglio.
A pandemia, a
bandeira preta, mais uma vez paralisou a justiça, e o prefeito ganha tempo, e o
tempo é o senhor da razão, aí que mora o perigo. A promotoria especializada em
prefeitos, investia outros fatos contra o governo, esses relacionados a
improbidade, mas esses normalmente se arrastam ad eternum. Mas vamos ficar com
aquela máxima de que a justiça tarda, mas não falha
O prefeito
eleito de São Paulo, também teve pedida sua cassação, mas lá numa ação do Ministério
Público, por uso da máquina, compras de cestas básicas, e lá também do partido
do tucano (PSDB), ou seja, tudo farinha do mesmo saco, parece que faz parte da
cartilha do partido.
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