A saúde vai mal. Essa situação precária levou a criação de
uma CPI para investigar os problemas; já falei que a CPI deveria ser mais
ampla, e deveria abrir a caixa preta da UPA e de todo atendimento sob comando
da secretaria da saúde do município.
Com relação a CPI, segundo seu presidente, hoje a comissão
começa os trabalhos visando investigar o hospital; por isso, vai ouvir pessoas
com problemas no atendimento e o médico Sergio Soldera.
Ainda com relação ao hospital, fui informado que o município
renovou o contrato, e aumentou os valores. Essa é uma boa noticia, resta saber
se a melhora no atendimento vai ser proporcional ao aumento nos recursos, pois
sabemos que o atendimento na urgência e emergência é ineficiente. Com relação
ao adjetivo ineficiente que ressaltar que estou sendo generoso. Essa semana
chegou a meu conhecimento uma série de irregularidades praticadas pelo hospital,
uma extremamente grave, por isso, repassei ao presidente da CPI. Algumas já de
conhecimento público, como a cobrança de caução, que é ilegal segundo a
justiça, e também relacionada ao plantão médico e do fisioterapeuta.
Na verdade quem deveria colocar ordem na casa é o poder
executivo, que paga mensalmente despeja nos cofres do hospital altas somas de
dinheiro público (do povo) e não fiscaliza, não exige um bom atendimento. Por
outro lado, como poderia exigir se não presta um bom atendimento na UPA e/ou
nas Unidades Básicas de Saúde.
Com relação a CPI, ao que tudo indica o presidente e o
assessor jurídico que se posicionaram contra a convocação do médico Sergio
Soldera, voltaram atrás, pois o profissional vai prestar depoimento por
iniciativa própria, sendo que se recusou a ir a CPI anteriormente e contou com
o aval do presidente e do assessor jurídico da casa.
Como com saúde não se brinca, o que todos nós desejamos é
que tudo fique bem esclarecido e o povo recebe aquilo que a constituição lhe
garante, mas uma coisa é certa: no setor da saúde não existe santo, e quem pode
mais chora menos.
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