terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A ENTREVISTA DO PROMOTOR

A rádio Esmeralda apresentou uma entrevista com o Dr. Luis Augusto promotor eleitoral para a próxima eleição; quando o locutor anunciou a entrevista imaginei que o objetivo era esclarecer a opinião pública sobre os fatos e processos que o ex prefeito cassado esta enfrentando. Acontece que o entrevistador conduziu de maneira parcial tendenciosa a entrevista, ao invés de perguntar sobre o processo ou sobre os processos, ela perguntou o que aconteceria caso o TSE aceitasse o recurso, é obvio que o promotor tinha que responder a pergunta, e qualquer leigo sabe que quando um recurso é aceito anula a decisão de instancia inferior; qualquer leigo sabe que todas as decisões até transitar em julgado na ultima instância ainda são passíveis de recursos. A forma que o entrevistador governista conduziu as perguntas não possibilitou ao promotor fazer uma abordagem mais ampla sobre o caso e muito menos falar do outro processo que o ex prefeito responde de autoria do MP local. A forma tendenciosa da entrevista tinha apenas uma intenção, confundir a opinião pública, ou protelar alguma ação do prefeito interino. O entrevistador esqueceu de perguntar ao promotor sobre os custos da nova eleição que deverão ser pago pelo causador da nova eleição, no caso o cassado, esqueceu de perguntar sobre a multa de 100 salários de prefeito que o promotor pediu na sua ação, esqueceu de perguntar quais as conseqüências de mais essa ação caso venha a ser condenado,ficou claro que não foi entrevista foi apenas uma pergunta para ajudar a situação.A resposta do promotor foi clara e esclarecedora,mas os ouvintes imaginavam se tratar de uma entrevista com o promotor,mas o apresentador fez apenas duas perguntas que interessavam ao ex prefeito cassado,com relação as respostas do promotor precisas e claras,pena que não foi questionado sobre todos os fatos,pois ai o esclarecimento seria amplo,mas outras perguntas não interessavam ao entrevistador que faz parte da base do ex prefeito e faz parte da administração do ex prefeito; foi uma pena perder a oportunidade de conseguir um esclarecimento mais amplo com o Dr. Luis Augusto.

5 comentários:

  1. Gostaria de saber como o tal entrevistador pode ser tao bagaceiro, como os donos da referida radio concebem isto?será que sao cegos ou.....?

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    1. Apoio a analise,e ainda espero que o MP LOCAL esteja alerta para tais colocacoes que estao sendo comentadas pelos radialistas.......
      Betao e Miro....totalmente enraizados com o ex prefeito CONDENADO E CASSADO,devem existir respaldo na lei que coibam frases do tipo."agora tem que dar a cara a tapa,pois bater e facil,insisto trata_se de um vereador rad e mais dito radialista em plena campanha ao rei morto.Quem diria Vacaria com radio e seus vendidos aos interesses particulares, esquecendo do ptimordial INFORMACAO IMPARCIAL EM DEFESA E APOIO AOS CIDADAOS DE BEM,VISTO ESSA RADIO ATINGIR PRINCIPALMENTE OS MAIS HUMILDES.....O POVO NAO E BURRO E FORTE DARA A REPOSTA CERTA....
      ACORDA VACARIA,DE DESMANDOS E CONDENACOES E SO O COMECO.....
      AGUARDEM...

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  2. terça-feira, 5 de fevereiro de 2013




    Oposição irá de Francisco Appio na nova eleição de Vacaria, RS



    A oposição lançará novamente o ex-deputado Francisco Appio, PP, para disputar as novas eleições de Vacaria, enfrentando o candidato do ex-prefeito Elói Poltronieri, PT, cassado pelo TRE do RS.






    . As eleições sairão em maio.




    . Da mesma forma que os prefeitos petistas de Erechim e Novo Hamburgo, também o de Vacaria foi enquadrado na Lei da Ficha Suja. Venceram as eleições de outubro, mas foram cassados.



    Postado por Polibio Braga
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    às 2/05/2013 04:26:00 PM


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  3. em relaçao a entrevista so digo uma coisa,quem tanto protege os lobos,e sabedor q seu rebanho vai ser sacrificado.

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  4. Tensão entre poderes05/02/2013 | 20h28

    Alves e Barbosa discutem cassação de deputados condenados no mensalão
    Recém empossado na presidência da Câmara, deputado disse que cabe à Casa decidir sobre mandatos
    O recém eleito presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, trocaram farpas pela imprensa nesta terça-feira.

    Em debate, novamente, a cassação dos deputados condenados no processo do mensalão — fato que já havia sido alvo de tensão entre o antecessor de Alves, Marco Maia (PT-RS) e Barbosa.

    Alves voltou a afirmar que cabe à Câmara dar a última palavra sobre a perda de mandato de deputados condenados pelo Supremo. A declaração foi feita poucas horas depois de Barbosa considerar uma "especulação" a possibilidade de a Câmara não acatar a decisão do tribunal de perda automática dos mandatos de João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP).

    — Quem declara a perda de mandato, vacância do cargo e a convocação do suplente é a Câmara dos Deputados — disse Henrique Alves, reafirmando que cabe à Casa "finalizar" o processo do mensalão.

    O novo presidente da Câmara lembrou que o processo ainda não foi concluído no Supremo. Faltam ainda procedimentos de publicação da decisão e a análise de recursos da defesa. Entre os deputados tem prevalecido o entendimento de que essa é prerrogativa da Casa. Eles usam como base o artigo 55 da Constituição, que trata da perda de mandato para os casos de condenação criminal do parlamentar. O artigo diz em seu inciso VI que perderá o mandato o deputado ou senador "que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado". Nesse caso, continua no parágrafo segundo, "a perda de mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa".

    AGÊNCIA ESTADO

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